Nunca se falou tanto em Home Office como na pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Em meio ao fechamento de empresas e a necessidade de se permanecer em casa, muitas companhias aderiram ao formato de trabalho em casa.
Esse formato se consiste basicamente em fazer de sua casa, o seu escritório. É preciso cumprir horas de trabalho, mas sem abandonar o conforto de casa. Dá para almoçar no horário que você preferir e ainda dar uma leve descansada quando necessário, sem muita pressão.
E é exatamente por essas razões, que a pandemia pode deixar um legado, não somente ao funcionário, mas também para as companhias.
Conforto e tempo resultam em mais produtividade
Especialistas batem na tecla do conforto e na necessidade de realizar o seu tempo de maneira saudável, por que é exatamente isso que transforma a produtividade no trabalho.
Muitas companhias tem ou tinham medo de se render ao home office, por medo de seus colaboradores não cumprirem com suas obrigações.
No entanto, com a pandemia de coronavírus e com lideranças capazes de estimular seus colaboradores, o trabalho de casa pode se tornar um legado.
A redução de gastos vai ser necessária com os danos econômicos
Após a pandemia, muitos empresários vão repensar seus gastos. Isso por que a pandemia de coronavírus vai deixar um rombo bilionário na economia das nações. O estado que não se comprometer a ajudar financeiramente pequenas e médias empresas, sofrerá ainda mais.
Com medidas como fechar escritórios e reduzir espaços de trabalho, as companhias podem enxergar no home office, uma maneira direta de reduzir custos e gastos do funcionalismo das companhias, sem necessariamente cortar a mão de obra, que será o maior desafio após a crise.
O home office vai permitir que as companhias evitem gastos com transporte e equipamentos de trabalho, por exemplo. Mas fica o alerta; a empresa tem que permitir que seus funcionários, mesmo distantes dos postos de trabalho, tenham equipamentos necessários para a realização das tarefas.
Isso significa que ninguém vai ter que se virar para garantir um computador ou um notebook para realizar o trabalho em casa.
Brasil é o terceiro país com o maior crescimento de trabalho em casa nos últimos anos
Segundo dados de uma pesquisa divulgada em 2019, o Brasil segue em terceira posição em crescimento de home office nos últimos 3 anos.
A China lidera o ranking, seguida pela Singapura e, em seguida, o Brasil, segundo dados divulgados pela “GoHome“.
Posição | País | Crescimento |
1º | China | 54% |
2º | Singapura | 50% |
3º | Brasil | 47% |
4º | Austrália | 45% |
5º | Bélgica | 44% |
6º | Luxemburgo | 44% |
7º | Reino Unido | 44% |
8º | Holanda | 43% |
9º | Chile | 42% |
10º | Suiça | 38% |
Embora tenha um crescimento alto em relação à maioria dos países, o Home Office ainda é um grande tabu no Brasil. Como afirmamos acima, há aquele sentimento, por parte do empregador, de que o funcionário não vai realizar as funções como faria em seu espaço de trabalho.
Além disso, há também problemas como a falta de interação em equipe, que pode ser resolvido com chamadas recorrentes de vídeo. Porém, o distanciamento social é também um dos fatores que comprometem a aquisição da modalidade de Home Office.
Embora a redução de estresse e o conforto de casa possam ser atributos positivos para o trabalho em casa, esse distanciamento social pode contribuir para gerar problemas psicológicos e afetar a produtividade.