Impressionado com a quantidade de poluição vista da janela de sua casa em Manchester, Reino Unido, o jovem Samuel Burrows decidiu criar uma alternativa para deixar o mundo mais limpo. Após muita pesquisa, ele chegou à conclusão de que se misturasse materiais encontrados no protetor solar e no lápis, seria possível encontrar uma opção barata e eficiente.
A base para seus estudos está no dióxido de titânio e óxido de grafeno. O primeiro deles, quando exposto à radiação UV passa a ter fortes propriedades de oxidação. Assim, os elétrons liberados criam radicais livres que quebram qualquer molécula de poluentes com que entram em contato.
Já existem sistemas baseados nesta premissa, mas o inglês, de apenas 16 anos, queria ir além. O intuito de Burrow era chegar a um modelo barato, acessível a qualquer pessoa. O jeito mais fácil de elevar essa eficiência era misturando a substância com o grafeno, que é considerado “incrível”, pelo garoto.
A descoberta oferece uma série de aplicações, que permitem a atuação em diferentes áreas e tipos de poluição. Usar a mistura em uma esponja, por exemplo, poderia ajudar na purificação da água. Se mesclado à areia, ele poderia filtrar metais pesados também na água. Usá-lo para pintar uma superfície ajuda a remover a poluição do ar e como um pó, ele poderia simplesmente ser misturado à água, exposto ao sol e deixa-la limpa.
Burrow foi um dos finalistas do prêmio de ciência do Google.
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