Desenvolvimento

Empresas norte-americanas usam robôs para reduzir custo de energia solar

Novos sistemas substituem os custos de mão de obra da instalação até a manutenção.

Utilizar máquinas tecnológicas para instalar e manter fazendas solares em grande escala é a aposta da empresa Alion Energy. A intenção é fazer com que o preço da energia solar seja mais equivalente ao do gás natural, além de reduzir o custo de construção e manutenção.

Com sede na Califórnia, Estados Unidos, a companhia pretende usar os robôs em três projetos: nos EUA, na Arábia Saudita e na China. Segundo a Greentech Media, que analisa o setor, os módulos solares caíram de 53% para 35%, de 2010 a 2013, enquanto a mão de obra, engenharia e documentação subiram de 9% para 15%, em relação ao mesmo período. Em geral, houve redução de mais de 70% no valor dos painéis solares desde 2008.

Os custos podem ter caído, mas a tarefa de montar as estruturas solares continua sendo um processo caro e demorado. Trabalhadores limpam e nivelam o solo, instalam postes de metal e fiação e ligam os pesados módulos de vidro.

No processo seguinte, de manutenção, também há custo para limpar os módulos – uma vez que poeira ou vegetação atrapalham o funcionamento.  Por conta disso, muitas empresas estão investindo na produção de robôs que ajudam, desde a instalação, até a limpeza.

A empresa QBotix, também da Califórnia, criou um robô que controla operações de posicionamento. O sistema inclina os painéis conforme a direção do sol, o que ajuda a aproveitar mais a luz solar. Por meio dessa tecnologia, é possível alcançar até 40% mais eletricidade de cada painel em relação ao sistema tradicional de inclinação fixa.

Sistemas como esse já foram instalados em cinco fazendas nos Estados Unidos e no Japão. Além de reduzir o custo de mão de obra, o tempo de instalação também sai em vantagem.  Ao fim, é menor o número de dias, de trabalhadores e de possíveis defeitos na instalação, gerando uma grande redução de custos. 


Sistema de lavagem robôtica – Alion Energy

Com informações do New York Times.

Redação CicloVivo