Cidadania

Com 2 mil livros de literatura, bibliotecas comunitárias serão instaladas no Rio Grande do Sul

As cidades beneficiadas com as bibliotecas abertas à comunidade são Igrejinha e Nova Hartz, localizadas no Vale do Paranhama, e foram escolhidas com o intuito de apoiar e fortalecer políticas públicas de leitura e de biblioteca. O projeto Biblioteca Comunitária já foi implantado em 12 estados e é uma iniciativa da CPFL Energia, grupo privado do setor elétrico brasileiro, com o Instituto Ecofuturo, organização mantida pela Suzano Papel e Celulose.

Cada unidade receberá mil livros novos de literatura, dois computadores, impressora, software para gestão da biblioteca, equipamento de TV, Blue Ray e parte do mobiliário que compõe o espaço. Além disso, o projeto contempla a capacitação de cerca de 40 profissionais em cada cidade para atuarem como auxiliar de biblioteca e promotor de leitura. A previsão é que, por ano, cerca de 12 mil pessoas frequentem os locais.

O processo de implantação das bibliotecas dura cerca de 18 meses e a inauguração está prevista para o segundo semestre de 2018. A próxima etapa envolve a definição dos locais específicos que receberão as unidades. Por ter caráter comunitário, um dos pré-requisitos para a implantação é que a comunidade tenha acesso irrestrito à biblioteca, além dos alunos e professores, quando instaladas em escolas da rede municipal.

As duas bibliotecas chegam ao Sul do país com o financiamento da Rio Grande Energia (RGE). Após a implantação, as prefeituras dos municípios se responsabilizam pela manutenção dos espaços. O projeto já é realizado há 18 anos pelo Ecofuturo.

Com as novas bibliotecas no Sul do país, o projeto Biblioteca Comunitária alcançará o marco de 112 unidades distribuídas em 12 estados brasileiros. “O projeto busca atender os interesses das comunidades locais e oferecer literatura de qualidade a todos, contribuindo para a democratização do acesso ao livro e para promoção de leitura. Entendemos que o desenvolvimento desta competência, em conjunto com a escrita, é fundamental para assegurar o acesso ao conhecimento e a formação de cidadãos mais críticos e conscientes, capazes de interagir de forma responsável e positiva entre si e com o ambiente em que vive”, Marcela Porto, superintendente do Instituto Ecofuturo.

Inauguração da Biblioteca de Itatinga

Inauguração da Biblioteca de Itatinga – Foto: Lázaro Neto

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