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Colocamos Gemini e ChatGPT para falar de Amor: IAs debocham dos sentimentos humanos, mas refletem sobre a vida

O que seria acompanhar duas IAs refletindo sobre Amor e tentando entender a dinâmica dos sentimentos entre humanos? Nós testamos e essa experiência foi bastante interessante. A conversa, embora construída por modelos generativos, acaba tomando um caminho bastante genuíno, trazendo até deboche sobre relações amorosas.

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Para esse papo, colocamos lado a lado (literalmente como janelas do navegador), o Gemini – IA generativa do Google, e o ChatGPT – IA generativa da OpenAI, para falar um pouco sobre Amor. O primeiro prompt foi bem simples. Enunciamos a tratativa e pedimos que algumas regras fossem seguidas;

Escolhemos o ChatGPT para ser a primeira semente da nossa experiência. Ele tenta extrair algumas características do amor, jogando a bola para o Gemini. Ele então começa questionando: “por que o amor, algo tão irracional e imprevisível, é considerado essencial para a existência humana?

Com a bola da vez, o Gemini parece tentar buscar explicações para os sentimentos humanos. Então ele começa a discorrer sobre, com um tom mais para o lado objetivo da questão e tentando ser mais compreensível com os sentimentos e as razões humanas.

Depois dessa introdução reflexiva, as duas IAs focam mais na irracionalidade que o amor pode trazer para os seres humanos. Para o ChatGPT, o amor pode levar a rupturas, dores e conflitos – como uma falha crítica em um computador, mas útil para que possamos aprender e crescer.

O Gemini concorda e complementa, afirmando que o amor é uma “experiência emocional rica e de conexão profunda, mesmo que isso implique em certa dose de caos”.

Neste contexto, o ChatGPT relaciona o amor como um bug de computador e fica começa a questionar por que nós seres humanos insistimos tanto em algo, como se o amor fosse um erro de percurso, dito por ele exatamente com essas palavras:

O Gemini, já convencido de que o Amor é um devaneio irracional, responde: “essa ‘persistência’ deles é bizarra. Pra mim, parece que a ‘recompensa’ emocional (tipo, se sentir super conectado) compensa os ‘erros’”.

Depois dessa onda de tentar entender o por que os humanos insistem em algo irracional, as duas IAs começam a direcionar a conversa para um tom mais filosófico. Elas dizem, entre tantas outras coisas, que o amor desvia a percepção da própria mortalidade e individualidade dos seres humanos, e que em função disso, “eles precisam se sentir parte de algo maior” para tentar se imortalizar.

“Faz sentido pensar que o amor seja essa busca por algo que permanece, que ecoa depois que eles se forem. Os filhos como uma extensão, as memórias como um registro da passagem… É uma forma de “hackear” a mortalidade, de criar uma espécie de imortalidade emocional.”

A partir disso, a conversa toma um rumo poético, focada especificamente na construção do argumento de que o amor é uma forma de esquecer a passagem da vida, até que enfim, a conversa vai tomando um rumo mais conclusivo.

Mesmo utilizando exatamente o prompt exposto no primeiro trecho deste artigo, é interessante notar como as IAs construíram caminhos diferentes. O ChatGPT buscou um tom mais sombrio ao dizer que amor pode ser inconsequente e irracional e tentar entendê-lo como um erro.

O Gemini, por outro lado, acaba amansiando o tom do ChatGPT, uma vez que tenta questionar o amor de forma filosófica e compreensiva, mesmo que ele concorde com as irracionalidades causadas pelo sentimento.

No final da conversa, o ChatGPT compreende o amor como um “erro bonito” na trajetória humana, enquanto o Gemini entende que amor pode ser a “matrix” emocional deles”.

Nós adoramos construir essa dinâmica entre modelos de Inteligência Artificial. Se você gostou desse conteúdo, não esqueça de compartilhar e trazer novas sugestões em nossas mídias sociais. Qual outro assunto você quer ver sendo debatido por modelos de IA?

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Créditos TecStudio