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5 tarântulas arrepiantes

Elas são enormes, estão cheias de pelos e sua aparência é mais do que assustadora. Neste artigo, falaremos sobre as mais tarântulas mais temidas do mundo. Conheça-as a seguir!

Quais são as tarântulas mais assustadoras?

A família das tarântulas tem uma reputação muito ruim por causa de seu grande tamanho e questões culturais ou históricas.

No entanto, elas são menos venenosas do que outras aranhas, como a viúva negra. Isso não significa que ver uma não nos assuste. Algumas das tarântulas mais assustadoras são:

  1. Tarântula Golias

É a maior aranha do mundo, porque ao medirmos os extremos de suas patas… chega-se a 30 centímetros! 

Além disso, pesa 100 gramas e as fêmeas são maiores que os machos. Seu corpo, marrom, é coberto com pelos irritantes que funcionam como um sistema de defesa.

A tarântula Golias ou tarântula gigante (foto que abre este artigo) vive nas selvas da América do Sul, especificamente no Brasil, Venezuela, Colômbia, Guiana e Argentina, já que gosta de escavar túneis em locais pantanosos.

Alimenta-se de invertebrados e, às vezes, de pequenos roedores ou lagartos.

Apenas “junta-se” com um exemplar do sexo oposto na época de reprodução. Uma fêmea pode colocar 50 ovos por estação, que eclodem após seis semanas.

  1. Tarântula zebra

É, sem dúvida, uma das tarântulas mais assustadoras que existem devido ao seu corpo negro com manchas brancas – daí o nome zebra – perto das articulações.

Vive em pastos da Costa Rica, Guatemala, Nicarágua e Honduras, na América Central, e costuma cavar tocas profundas, protegidas do calor do dia.

A tarântula zebra pode medir cerca de 13 centímetros e se alimenta de insetos. As fêmeas são mais longevas do que os machos: vivem 20 e 15 anos, respectivamente.

Muitas pessoas escolhem esta aranha como animal de estimação e a alimentam com baratas e grilos.

  1. Caranguejeira gigante de patas brancas

Seu nome científico é Acanthoscurria geniculata e é uma aranha migalomorfa que pode atingir 20 centímetros de comprimento.

Seu corpo é preto ou marrom e tem manchas brancas nas articulações das patas. Ela também tem pelos avermelhados nas costas.

Caranguejeira gigante de patas brancas

A caranguejeira gigante de patas brancas vive na floresta tropical brasileira, em tocas, sob troncos podres ou pedras. Alimenta-se de grilos, gafanhotos e pequenos roedores.

É uma aranha muito escolhida como animal de estimação, embora seja uma espécie defensiva que pode irritar nossa pele com suas cerdas urticantes quando se sente ameaçada.

O dano de uma picada desta tarântula pode ser considerável, porém não seu veneno.

  1. Caranguejeira de joelho vermelho mexicana

Esta é outra tarântula assustadora, que pertence à família Theraphosidae e é nativa do México, especificamente da costa do Pacífico e do Estado de Guerrero.

Ela mede aproximadamente sete centímetros e é caracterizada por ter um corpo marrom, em vários tons, e patas com manchas avermelhadas.

Caranguejeira de joelho vermelho mexicana

A caranguejeira de joelho vermelho mexicana constrói tocas ou se esconde entre galhos, pedras e arbustos para evitar ser capturada por seu predador: o quati de nariz branco.

Quando a fêmea põe os ovos ou realiza a troca de pele, ela sela a ‘porta’ da casa com sujeira, folhas ou seda.

  1. Tarântula vermelha mexicana

Também conhecida como tarântula de veludo, vive no sul do México (há muitas tarântulas nativas neste país), incluindo Chiapas, Oaxaca e Quintana Roo. Pode ser encontrada na Flórida, Guatemala e Belize.

Tarântula vermelha mexicana

A tarântula vermelha mexicana vive cerca de 15 anos (as fêmeas) e prefere se esconder entre as raízes das árvores ou arbustos. 

Elas comem grilos, besouros, sapos, rãs, ratos e lagartos. Seus predadores naturais são o corvo, o guaxinim, o quati, a cobra coral e o camaleão.

Seu corpo, de grande tamanho e de cor preta com costas vermelhas, lhe valeu a classificação de ‘perigosa’, porém ela tem um caráter muito quieto e é bastante lenta.

Seu veneno é de baixa toxicidade e prefere fugir a lutar, embora use seus pelos urticantes em casos extremos.


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