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Você sabia que o Satanismo também tem o seu “papa”?

No século 20, Anton LaVey conseguiu alcançar a fama como um dos nomes mais reconhecidos entre líderes religiosos. No entanto, ele se diferenciava por ser considerado fundador da religião dos seguidores de Satã, sendo chamado de Papa Negro ou Papa Satânico.

Anton LaVey nasceu na cidade de Illinois, em Chicago (Estados Unidos), em 11 de abril e 1930, filho de pais imigrantes. Ainda criança, se mudou com a família para a Califórnia, onde viveu a maior parte da vida. Já na adolescência, decidiu abandonar os estudos para se juntar ao circo. Lá, exerceu várias funções como músico e domador de leões. Depois de trabalhar no circo e conseguir empregos em alguns bares e casas noturnas, LaVey também foi trabalhar com a Polícia de São Francisco.

Por conta de supostas habilidades psíquicas, Anton LaVey conseguia ajudar a polícia a resolver delitos, segundo contam relatos de apreciadores e seguidores de seu trabalho. Isso, aliado à sua crescente popularidade nas casas noturnas da cidade, fizeram com que ele alcançasse o reconhecimento de inúmeras personalidades em São Francisco.

Origem

A fama de LaVey chegou ao ponto que as pessoas o procuravam com frequência e ele passou a realizar reuniões esotéricas, chamadas de círculo mágico. O grupo cresceu tanto, que as crenças compartilhadas ali se tornaram únicas a ponto de ser proposta a criação de uma nova religião.

Em abril de 1966, Anton LaVey realizou um ritual diferenciado, no qual fundou a Igreja de Satanás. Na ocasião, ele afirmou que aquele era o primeiro ano da Era de Satanás e também se proclamou como o Papa Negro, ou Papa Satânico.

Alcance

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O alcance da religião criada or LaVey foi grande e muitas pessoas se uniram a seita recém criada. Na função de Papa da nova crença, ele começou a presidir batimos, funerais e rituais satânico. Apesar de não haver nenhuma confirmação, acredita-se que diversas celebridades seguiam a religião de LaVey, como os membros da banda Eagles e o diretor de cinema Roman Polanski,

Razão

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Em algumas ocasiões, LaVey buscou esclarecer que a Igreja de Satã não pregava uma religião que pregava sacrifícios, mas sim representava uma rebelião contra as tradicionais já existentes no mundo. A filosofia queria propor uma independência de pensamento do ser humano, e não aterrorizar as pessoas, como muitos acreditam.

Em 1997, Anton LaVey morreu e foi cremado. Suas cinzas foram divididas e entregues a seus herdeiros. Isso aconteceu pois acreditava-se que mesmo os restos mortais do profeta possuíam muito poder místico e ocultista.


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