Os brasileiros gastam 2% do seu orçamento no setor da beleza e isto leva o País à terceira posição no mercado global, atrás da China e dos Estados Unidos.
Mas, este mercado terá mudanças no Brasil, principalmente devido a sua atenção e ao número de 600 mil salões de beleza, muitos deles na informalidade, segundo a Anabel (Associação Nacional do Comércio de Artigos de Higiene Pessoal e Beleza).
Em 2017 haverá três mudanças na legislação que impactam diretamente os salões de beleza, confira:
- Lei do Salão Parceiro
Em vigor a partir de 27 de janeiro, esta lei irá instituir um novo modelo de negócios para os salões do Brasil, garantindo maior segurança jurídica para os profissionais e donos do salão. Manicures, depiladoras, maquiadoras e cabeleireiros poderão tanto ser contratados pelos salões no regime da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) ou podem ser parceiros do salão, atuando como um microempreendedor individual (MEI) ou um pequeno empreendedor dentro do salão.
- Impostos
Com a aprovação do programa Crescer Sem Medo, os salões pagarão seus impostos de maneira diferente. Os profissionais citados acima, que trabalharem como parceiros, dividirão os custos tributários.
- Certificação
Em 2007 os salões de beleza deverão ser certificados de acordo com as normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas).
Desenvolvidas em parceria com o Sebrae, essas normas incluem boas práticas no atendimento ao cliente, higienização de instalações, esterilização de utensílios, treinamento de parceiros, entre outros, assim se diferenciará dos demais.