Meio Ambiente

Secretaria do Meio Ambiente vai cuidar dos animais silvestres

Os animais silvestres, que antes ficavam sob a tutela do Ibama, passam a ser responsabilidade da Secretaria Estadual do Meio Ambiente. O órgão, que há pouco tempo controla os Cetas, deverá criar um sistema mais eficaz para monitorar os bichos.

Os Centros de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) agora são administrados pela Secretaria Estadual do Meio Ambiente (SMA). Até o mês passado, os centros de triagem eram gerenciados pelo Ibama e por outros parceiros, como instituições científicas, zoológicos, empresas e também as secretarias. No entanto, desde o início de outubro, os animais não estão mais sob a proteção do Ibama, órgão federal responsável pela preservação do meio ambiente no Brasil.

Porém, os Cetas instalados em São Paulo apresentam graves problemas. O Brasil possui menos de 120 centros de triagem de animais, e, destes, apenas cinco estão localizados no Estado de São Paulo.  Além de serem poucos, nem todos os Cetas têm capacidade para abrigar os diversos animais que precisam de socorro. No ano passado, cerca 25,8 mil bichos foram resgatados, mas os centros de triagem conseguiram comportar cerca de apenas 14 mil animais silvestres.

Logo que a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo (SMA) assumiu o controle de destinação da fauna silvestre, na semana passada, uma das primeiras medidas tomadas pela SMA foi criar uma rede de atendimento mais eficaz, que dispõe de um sistema informatizado de monitoramento dos bichos recebidos por zoológicos e criadores, que deverá ser lançado até o final deste ano.

A função dos Cetas é acolher os animais silvestres identificados em buscas, apreendidos ou resgatados de situações degradantes, como o cativeiro doméstico. Nos centros de triagem, os bichos ficam sob observação, fazem exames e recebem a alimentação adequada para se recuperarem das condições a que foram expostos anteriormente. Durante o período de readaptação, parte da equipe de técnicos do Cetas avalia o melhor destino para os animais. Com informações do jornal O Estado de S. Paulo

Redação CicloVivo