Você já se perguntou por que as empresas de tecnologia não conseguem incluir baterias maiores em seus smartphones? A resposta pode ser mais simples do que se imagina. Apesar das vantagens de uma bateria maior, como uma vida útil prolongada, a realidade é que isso resultaria em dispositivos mais pesados e volumosos, fatores que muitos consumidores não apreciam.
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Os desafios das baterias tradicionais
As baterias maiores também tendem a gerar mais calor, o que significa que alguns modelos poderiam precisar de sistemas de refrigeração especiais, aumentando os custos para os fabricantes. Entretanto, uma mudança significativa está prestes a ocorrer com a chegada de smartphones de próxima geração no mercado.
A maioria desses novos dispositivos não utilizará mais as baterias de lítio tradicionais, que são comuns em modelos como os da Samsung. Em vez disso, empresas chinesas como Honor e Oppo estão se preparando para adotar a tecnologia de baterias à base de silício, que permite uma maior densidade de energia, sem aumentar muito o tamanho do aparelho.
A Inovação das baterias de Silício
Atualmente, as baterias convencionais contêm cerca de 10% de silício. Isso possibilitou que marcas chinesas como Oppo, Xiaomi e OnePlus incluíssem baterias de mais de 7000 mAh em seus smartphones, mantendo o design slim.
Ode ao pioneirismo, a Oppo foi a primeira empresa a lançar uma bateria de smartphone com 10% de silício. O Realme GT7 Pro, embora não tenha uma capacidade excessivamente grande (6.500 mAh), já é um marco nesta área.
Novas informações indicam que a Oppo está testando uma bateria de 8.000 mAh com 15% de silício, conforme afirma Digital Chat Station. Espera-se que seus próximos modelos adotem esse design inovador.
Novidades empolgantes no horizonte
Empresas chinesas estão explorando a possibilidade de aumentar ainda mais a proporção de silício em suas baterias, chegando a 25-30% em testes programados para o próximo ano. Os smartphones que devem ser lançados em breve poderão contar com baterias que utilizem até 20% de silício, dobrando a capacidade atual.
Além disso, há previsões de que as próximas gerações de smartphones possam ter baterias de até 8.500 mAh em designs de célula única. Importante notar que, atualmente, poucos aparelhos utilizam baterias de silício em configurações de célula dupla.
Outra inovação em vista são as baterias com revestimento metálico, que oferecem uma eficiência volumétrica superior, permitindo um aumento de até 5% na capacidade sem alterar significativamente o espaço físico da bateria.
O desafio para as gigantes da Indústria
As primeiras unidades com até 15% de silício devem ser lançadas em setembro. Algumas fabricantes, como Honor, já planejam inovar ainda mais com baterias de 25% de silício em seu próximo modelo, o Magic V5, que será apresentado na China em 2 de julho, com lançamento global em breve.
A inércia em adotar essas novas tecnologias poderá prejudicar gigantes como a Samsung, que está programada para lançar sua nova linha de dispositivos dobráveis, o Galaxy Z Fold 7 e o Galaxy Z Flip 7, em 9 de julho. No entanto, as novidades ainda se basearão em baterias de lítio, que não serão maiores que nos modelos anteriores.
Com as inovações em tecnologia de baterias, as expectativas estão altas para a próxima geração de smartphones. A capacidade das novas baterias promete não apenas melhorar a autonomia, mas também transformar o mercado ao oferecer dispositivos mais leves e eficientes.
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Créditos TecStudio