Perto de comemorar o Dia das Mães, a ONG internacional Save de Children divulgou o 16º Relatório Anual das Mães. A publicação analisa as condições em 179 países e os classifica de acordo com a estrutura oferecida às mulheres com filhos.
De acordo com o estudo, a Noruega é o melhor país do mundo para ser mãe, seguido pela Finlândia e Islândia. O Brasil ocupa a 77ª colocação, muito atrás de outros países sul-americanos, como a Argentina (36ª), o Chile (48ª) e Uruguai (56ª). Enquanto os países europeus se destacam no topo da tabela, a outra ponta é ocupada por nações do continente africano. Os piores índices foram encontrados na Somália, seguida pela República Democrática do Congo.
A organização considerou cinco indicadores relacionados à saúde materna, educação, níveis de renda, estatuto das mulheres e mortalidade infantil. “Nós precisamos fazer mais para garantir que todas as mães e bebês tenham chances justas de sobreviverem e terem uma vida feliz e saudável”, declarou Carolyn Miles, presidente da Save the Children.
O destaque positivo no ranking ficou por conta da Austrália. O país pertencente à Oceania foi o único não Europeu a figurar entre os dez primeiros. A nação ficou com a 9ª colocação. Um dos países lembrados negativamente foram os Estados Unidos, com os piores índices entre os países desenvolvidos.
De acordo com a publicação, as chances de uma mulher norte-americana morrer durante o parto é dez vezes maior do que as chances de uma mãe polonesa, por exemplo. Mas, as disparidades ficam ainda maiores quando os primeiros e últimos colocados da lista são comparados.
Nos dez melhores países, as chances de uma mãe perder o filho antes que a criança complete os cinco anos de idade é de uma a cada 290. Nas nações no fim da lista, essa taxa sobe para uma a cada oito.
O intuito da ONG é ajudar a identificar o problema para melhorar as condições de mulheres e crianças em todo o mundo. “A Save the Children acredita que uma mãe na Somália, ou uma mãe na América, merece as mesmas oportunidades disponíveis a uma mãe na Noruega”, finalizou Carolyn.
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Redação CicloVivo