Assim como já acontece em Paris, por exemplo, onde a população que decide usar a bicicleta como meio de transporte recebe € 0,25 por quilômetro rodado, a Prefeitura de São Paulo também pretende recompensar quem usa a bike diariamente.
O projeto, que tem sido chamado de bilhete mobilidade, deve usar um o próprio sistema de bilhete único, conectado a um aplicativo para monitorar as pedaladas e transformar as distâncias percorridas em créditos. A ideia, desenvolvida em parceria com o vereador José Police Neto, ativista da bicicleta, já foi apoiada pelo prefeito Fernando Haddad, e pode começar a vigorar em 2017.
Apesar de ainda não ter apresentado valores e todos os detalhes sobre o funcionamento do bilhete mobilidade, já se sabe que a verba para recompensar os ciclistas deve ser proveniente dos subsídios atuais destinados às empresas de ônibus. Este não deve ser um gasto extra à gestão paulista.
Pagar para que as pessoas troquem seus carros ou o transporte público pela bicicleta é mais uma estratégia que tem o intuito de incentivar o uso de transportes alternativos, reduzindo a emissão de poluentes, os congestionamentos e também a sobrecarta dos coletivos.
De acordo com o projeto, os ciclistas vão acumulando créditos no bilhete e a cada quatro meses o reembolso poderá ser feito, de forma semelhante ao sistema da Nota Fiscal Paulista. Outra opção é acumular os créditos e trocar por serviços, produtos ou créditos para usar os transportes públicos ou táxis, uber, entre outros.
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