A Prefeitura de São Paulo apresentou um plano para viabilizar o Parque Augusta. Segundo a proposta, a Cyrela e a Setin trocarão o terreno por um da Prefeitura, em outra região da cidade. O terreno do futuro parque tem aproximadamente 23 mil metros quadrados. Localizado entre as ruas Augusta, Marquês de Paranaguá e Caio Prado, no centro, se destaca em meio aos prédios. Há ali exemplares de árvores nativas da Mata Atlântica, como cereja-do-rio-grande, jacarandá e pitangueira.
A SVMA já conta com um Estudo Preliminar do novo parque, cujo programa prevê pista de caminhada, arquibancada que também abriga a área administrativa, deque de madeira, sanitários públicos, cachorródromo, área gramada, playground, equipamentos de ginástica, área para colocação de redes de descanso e utilização da casa existente, que será restaurada, para atividades de educação ambiental.
Herança do antigo colégio Des Oiseaux, ocupante do espaço entre 1907 e 1969, a casa tombada de 140 metros quadrados que existe no local abrigará atividades culturais. Os muros do entorno devem ser derrubados, mas as antigas arcadas dessas construções serão mantidas, assim como os acessos principais das ruas Caio Prado e Augusta (essa ganhará uma segunda entrada).
O custo de implantação é estimado em até 12 milhões de reais. Para chegar a esse modelo, o secretário do Verde e Meio Ambiente, Gilberto Natalini, compilou cinco projetos enviados por ativistas do Parque Augusta nos últimos anos. “Trata-se da única área verde dessa região”, diz ele. “É uma vitória.”
A Prefeitura submeterá a ideia à aprovação da Justiça e da Câmara Municipal de São Paulo. Em 2 de agosto, acontecerá uma audiência de conciliação entre as três partes envolvidas no caso (MP-SP, construtoras e municipalidade).
As informações são da Prefeitura.
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