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O Passageiro do Presente – A realidade virtual bate à porta.

Semana passada eu publiquei uma Sci-Friday sobre o filme “O Passageiro do Futuro” e hoje me deparei com uma notícia intrigante: Está sendo testado um óculos de realidade virtual que, além de fazer a imersão em jogos, vai poder proporcionar uma imersão total na realidade virtual, contando com visão 3D,  360 graus, som surround diretamente conectado aos seus ouvidos e outros aparatos tecnológicos que só sendo engenheiro pra entender.

A imersão na realidade virtual para jogos já é bem conhecida e utilizada no mundo. Todo ano, em feiras tecnológicas e, principalmente, de jogos, aparecem diversas novidades nessa área. Apesar do uso da realidade virtual para o aprendizado já ser bastante debatido, seu uso ainda é ínfimo, tendo poucas empresas realmente interessadas em desenvolver produtos com essa finalidade.

Não é o caso da Oculus.

 “Há um grande potencial para a realidade virtual no setor de educação… As salas de aula estão ultrapassadas”.
(Palmer Luckey – Fundador da Oculus.)

Luckey afirmou isso em uma conferência realizada essa semana. Ele acredita que a realidade virtual vai revolucionar a educação no futuro e que iremos abandonar as salas de aula como são conhecidas hoje em dia. Essa nova tecnologia vai permitir que os estudantes visitem qualquer lugar do mundo com essa imersão.

“As pessoas podem dizer: ‘Mas a visita de realidade virtual não é o mesmo do que a visita no mundo real’. Bem, pode não ser o mesmo, mas importa muito mais que todos sejam capazes de experimentá-la.”

Os produtos da Oculus, embora ainda sejam voltados para jogos, já começaram a ser desenvolvidos para educação e outras áreas. O próprio Luckey afirma que, em 15 anos, devemos utilizar tanto a realidade virtual que até nossos relacionamentos serão transformados.

Já existem vários projetos sendo desenvolvidos nessa área, porém, a Oculus tem um ás na manga: Mark Zuckerberg comprou parte da empresa no ano passado. Desembolsou meros 2 BILHÕES de Dólares para isso.

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“Este é o futuro, é como ir (com o Oculus) além da idéia de imersão e alcançar uma verdadeira presença humana, de cada indivíduo, num mundo virtual. Você anda, fala, come, senta, levanta, grita de dor, tem prazer e chora, deixando o plano do real – no qual a atual Internet se insere – para os velhos filósofos e psicanalistas.”

E aí, o que vocês acham? Será que qualquer um de nós poderá se tornar um Jobe Smith em 15 anos?!


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