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Novembro Azul: cães também devem prevenir câncer de próstata

Além de ser voltada aos humanos, a campanha Novembro Azul, dedicada à prevenção do câncer de próstata, começa a ser dirigida também aos animais. A patologia tem maior incidência entre cães machos não castrados, devido à produção de hormônio ao longo da vida. Pets com a doença podem apresentar sinais clínicos como: dificuldade para urinar ou defecar, problemas para se sustentar sobre os membros posteriores, infecção urinária e, em estágios mais avançados, infecções em múltiplos órgãos.

De acordo com a Dra. Farah Ramalho de Andrade, veterinária da DrogaVET Curitiba, a melhor forma de prevenir o câncer de próstata é a castração no primeiro ano de vida do animal. “Problemas na próstata não são comuns em cavalos ou gatos, mas os cães podem apresentar diferentes patologias no órgão. Entre elas, Prostatite, que provoca o aumento da próstata e pode levar à obstrução urinária, a Hiperplasia Prostática, que é comum em animais velhos e está relacionada com fator hormonal, e o Adenocarcinoma, que acomete também os homens”, explica.

A avaliação periódica dos cachorros a partir dos seis anos de vida é importante, principalmente, nos que não foram castrados, pois sinais de infecções urinárias que não respondem a tratamentos ou que reincidem, podem estar relacionadas com a hiperplasia da próstata. “Nessas reavaliações é conveniente que sejam feitos tanto exames laboratoriais, de sangue e urina, como exames de imagem, como o ultrassom abdominal, e estudos radiográficos. Animais que apresentam aumento da próstata detectados no ultrassom devem ser acompanhados de perto, a fim de evitar que o quadro evolua para as formas mais graves da doença”, esclarece Dra. Farah.

O tratamento consiste na cirurgia de castração ou orquiectomia, retirada dos testículos, que devem então ser enviados para a análise histopatológica para um diagnóstico definitivo.

Para os cães que estão em estágio avançado do câncer de próstata, os tutores devem levá-los para fazer um acompanhamento com um oncologista e buscar tratamento suporte paliativo, aumentando o conforto e a qualidade de vida do animal.

Fonte: Segs


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