Tecnologia

Norte-americanos criam tecnologia que limpa óleo da água sem adição de químicos

Pesquisadores da Universidade de Michigan desenvolveram um filtro capaz de limpar água contaminada por óleo, sem a utilização de produtos químicos. A tecnologia possui revestimento de um novo nanomaterial, que atrai a água e repele o contaminante.

Pesquisadores da Universidade de Michigan desenvolveram um filtro capaz de limpar água contaminada por óleo, sem a utilização de produtos químicos. A tecnologia possui revestimento de um novo nanomaterial, que atrai a água e repele o contaminante.

Um informativo da universidade explica que o sistema é bastante diferente dos modelos tradicionais, que costumam atrair o óleo, mas que aos poucos acabam repelindo o poluente junto com a água. “O novo revestimento é uma mistura de uma borracha de polímero comercialmente disponível e uma nova nanopartícula, desenvolvida em colaboração com o Laboratório de Pesquisas da Força Aérea Norte-Americana”, diz a publicação.

O filtro criado pelos cientistas de Michigan permite somente a passagem da água e tem se mostrado bastante eficiente. Para os testes, os pesquisadores aplicaram o material em soluções que continham misturas de água e óleo e emulsões, que incluíram, entre outras coisas, maionese. Surpreendentemente, a eficiência do material chegou a 99,9%, mesmo em diferentes situações.

“Esta é uma das maneiras mais barata e mais eficiente energeticamente para separar o óleo em misturas com água. Isso nunca foi demonstrado antes”, explica o pesquisador Anish Tuteja.

Os cientistas acreditam que a tecnologia possa ser eficiente para limpar áreas após acidentes petrolíferos, sem necessitar da adição de elementos químicos ou de alta pressão. O sistema pode ser usado sem entupimentos por mais de cem horas.

Os pesquisadores entraram com pedido de patente e estão em busca de parceiros comerciais para que os filtros inteligentes possam ser aplicados também ao tratamento de águas residuais. Veja abaixo o vídeo de apresentação da tecnologia:

Com informações do TreeHugger.

Redação CicloVivo