Somente no Rio de Janeiro, aproximadamente três mil pessoas participaram do ato promovido na Praia de Ipanema. Entre eles, os atores Caco Ciocler, Luisa Micheletti, Sergio Marone, Marcelo do Valle, Alexia Deschamps, Leandra Leal, o diretor Alê Youssef e o cantor Charles Gavin.
Na semana passada, mais uma medida adotada por Temer causou indignação nacional e internacional. Na última quinta-feira (24), ele decretou o fim da Reserva Nacional de Cobre e seus Associados (Renca) – uma área do tamanho do estado do Espírito Santo, rica em ouro e outros minérios na divisa do Amapá com o Pará. Sobrepostas aos 4,7 milhões de hectares da Renca existem nove áreas protegidas: sete unidades de conservação e duas terras indígenas. Ao abrir a região para a exploração privada, o governo vai acelerar a chegada da mineração em áreas de floresta com alto valor para conservação e deixar a área aberta ao avanço do desmatamento e da grilagem de terras na Amazônia. Saiba mais aqui.
“O que acontece em Renca é só uma pequena amostra do que vem acontecendo com o plano do governo para Amazônia. A gente tem um desmonte articulado a ser feito da legislação que regula o licenciamento ambiental no Brasil. E agora veio a público a vontade do governo de liberar todo o capital mineral brasileiro para a especulação internacional. É uma chamada para mostrar como esses movimentos do governo estão todos conectados e vão causar muita destruição na Amazônia”, comenta o Diretor de Campanhas do Greenpeace Brasil, Nilo D’Avila.
O Greenpeace também lançou no domingo uma petição exigindo que o presidente Michel cumpra o seu dever de preservar a Amazônia e:
Garanta a fiscalização da mineração e proteção das Unidades de Conservação e das Terras Indígenas na região da Renca;
Impeça o desmonte do Licenciamento Ambiental, que poderá permitir outras tragédias como a de Mariana;
Mantenha a proteção da Floresta Nacional do Jamanxim, no Pará;
Não permita mais agrotóxico no prato dos brasileiros;
Barre a escalada da grilagem e do desmatamento na Amazônia;
Reconheça e demarque as terras indígenas e quilombolas.
Assine aqui a petição e mande sua mensagem ao presidente.
Por Greenpeace
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