Na noite de 30 de janeiro, no programa dominical Fantástico, foi apresentado um teste de avaliação comparando medicamentos genéricos e os fabricados pelas marcas. O objetivo era mostrar a eficácia dos genéricos e se os mesmos estavam adequados às normas gerais que regulamentam este setor.
O estudo investigou os 3 princípios ativos mais consumidos no país em 2015, produzidos por 9 laboratórios que fabricam 15 dos remédios mais vendidos no Brasil e o resultado trouxe algumas surpresas.
Os remédios testados por um laboratório habilitado pela Anvisa foram Losartana Potássica, remédio para pressão alta, Dipirona Sódica, para dor e febre e Citrato de Sildenafila, para disfunção erétil. Os parâmetros de qualidade foram os remédios originais e os mesmos exigidos para se registrar um medicamento genérico. O desvio dos princípios ativos aceitos eram de 5% a mais ou menos.
Na dipirona, o genérico da Neoquímica não foi aprovado, pois apresentou 92,5% de eficácia, quando o limite seria de 95%. A Anvisa realizará novos testes com a marca e seus representantes.
A Losartana, que é um vasodilatador para pacientes com pressão alta, trouxe polêmicas. Metade das marcas testadas apresentaram resultados fora da referência. Alguns não foram liberados no organismo da forma correta, deixando o paciente desprotegido por não ter o que necessita no organismo. A polêmica aconteceu porque as empresas disseram ter métodos próprios, aprovados pela Anvisa, que também defendeu as marcas. Outra marca também apresentou menor quantidade de princípio ativo necessário, mas declarou que a Anvisa também aprovou sua metodologia própria.
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