O Grupo Lego anunciou, na última terça-feira (16), um investimento de R$ 460 milhões em um projeto para encontrar matérias-primas sustentáveis para a fabricação de seus produtos. A empresa dinamarquesa construirá um centro de pesquisa especialmente para este propósito, que deve ser concluído até 2016.
Conforme informativo oficial, este é mais um passo da companhia para alcançar suas metas de sustentabilidade e reduzir a pegada ambiental de suas atividades. Entre as medidas já aplicadas está o uso de embalagens certificadas com o selo FSC e o investimento em um parque eólico offshore. O foco agora são os materiais.
O centro de pesquisa será construído em Billund, na Dinamarca, e a companhia pretende contratar cem especialistas no campo de desenvolvimento de materiais para trabalharem no projeto. Para o desenvolvimento desta iniciativa a Lego conta também com o apoio da ONG ambiental WWF, que concentrará esforços na melhor avaliação de sustentabilidade global e impacto ambiental dos novos materiais de base biológica.
“Nossa missão é inspirar e desenvolver os construtores do amanhã. Acreditamos que a nossa principal contribuição para isso é através das experiências e brincadeiras criativas que oferecemos às crianças. O investimento anunciado é um testemunho da nossa ambição contínua em deixar um impacto positivo no planeta que as futuras gerações herdarão”, comentou o proprietário da marca, Kjeld Kirk.
“Não existe uma definição comum de um material sustentável. Vários fatores influenciam a sustentabilidade ambiental de um material – a sua composição, de onde ele é proveniente e o que acontece quando o produto chega ao fim de sua vida útil”, explicou o presidente da Lego, Jørgen Vig Knudstorp. Mesmo com as possíveis mudanças nos materiais, a empresa garante que a qualidade dos produtos permanecerá a mesma.
Redação CicloVivo
