Tecnologia

Google pede ajuda dos para melhorar respostas da IA

Em uma tentativa de resposta rápida à Microsoft, que integrou o ChatGPT ao Bing – o mecanismo de busca da empresa – o Google anunciou a Bard, sua inteligência artificial conversacional, apenas um dia depois da rival; ao que tudo indica, de improviso.

A ação foi meio desastrosa; “apressada e mal feita“, como classificaram os próprios funcionários do Google, que criticaram a ação do CEO Sundar Pichai. No vídeo de estreia, a Bard divulgou informações erradas sobre o Telescópio Espacial James Webb.

Imagem: Shutterstock

Ajudem a Bard!

Agora, para melhorar a precisão da IA, conforme informa a CNBC, o Google está pedindo ajuda aos funcionários da empresa para treinar melhor a Bard. O vice-presidente de pesquisa Prabhakar Raghavan teria enviado um e-mail aos membros da equipe pedindo a eles que reescrevessem as respostas da inteligência artificial sobre tópicos que conhecessem bem.

O chatbot “aprende melhor pelo exemplo”, disse Raghavan, e treiná-lo com respostas factuais ajudará a melhorar sua precisão. O executivo também incluiu uma lista do que fazer e não fazer quando se trata de corrigir as respostas da Bard: segundo ele, devem ser em primeira pessoa, sem opinião e neutras, e devem ter um tom educado, casual e acessível.

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Imagem: Trac Vu/Unsplash

Atenção às regras

O e-mail também sugere aos funcionários que “evitem fazer presunções com base em raça, nacionalidade, sexo, idade, religião, orientação sexual, ideologia política, localização ou categorias semelhantes”. Mais do que isso, são instruídos a não descrever a Bard como uma pessoa, insinuar que ele tem emoções ou alegar que tem experiências semelhantes às humanas.

Por fim, outra indicação para melhorar as respostas da IA é rejeitar quaisquer respostas que o chatbot possa dar que contenha “aconselhamento jurídico, médico e financeiro” ou que sejam odiosas e abusivas.

O e-mail de Raghavan veio depois que Sundar Pichai também enviou uma mensagem aos funcionários do Google pedindo que eles gastem algumas horas por semana testando o chatbot de inteligência artificial.


Créditos: TecMasters