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Franquia de Programação e Robótica para crianças e adolescentes quer fazer do Brasil um dos maiores criadores de tecnologia do mundo

Em um mundo onde quase tudo é controlado por máquinas, saber programar e deixar de ser apenas um usuário da tecnologia, tornou-se um diferencial, assim como aprender inglês foi e ainda é.

Fundada em 2014, a SuperGeeks foi criada justamente para contribuir com o crescimento individual de cada ser, de modo a inseri-lo melhor no atual contexto tecnológico. Um dos objetivos da escola é ensinar as pessoas a criarem tecnologias, estimulando também a formação de programadores.

Com 30 unidades em operação no país e mais 20 previstas para o primeiro semestre de 2017, a rede atende atualmente cerca de 3 mil alunos e visa crescer ainda mais. “Queremos começar o próximo ano com pelo menos 40 unidades, chegando em 50 até o final do primeiro semestre de 2017 e pelo menos 80 até o final de 2017”, conta um dos fundadores da SuperGeeks, Marco Giroto.

A rede surgiu quando seus fundadores – Marco Giroto e Vanessa Ban que moravam no Vale do Silício (EUA), perceberam que escolas, empresas e políticos americanos estavam se mobilizando para ensinar Ciência da Computação para crianças e adolescentes. Amante da tecnologia, Giroto começou a programar cedo, com apenas 12 anos e uniu toda sua expertise com a ampla experiência de Vanessa em lecionar para juntos fundarem a primeira escola de Programação e Robótica (Ciência da Computação) para crianças e adolescentes do Brasil.

“Nossa principal missão é ensinar Ciência da Computação de forma divertida, fazendo nossos alunos pensarem de forma criativa, raciocinarem de maneira sistêmica e trabalharem de forma colaborativa, levando, assim, o conhecimento de tecnologia e diversas outras habilidades para o maior número de pessoas possível e ajudando o Brasil a se tornar referência em tecnologia”, explica Marco.

Crianças aprendem sobre tecnologia. (Divulgação)
Crianças aprendem sobre tecnologia. (Divulgação)

Com uma metodologia específica e apoio pedagógico adequado para que o ensino seja aproveitado ao máximo e para que os alunos não se desmotivem, a SuperGeeks oferece três tipos de cursos, desde os regulares, extras e os denominados “QuickCodes”, que são mais curtos. Destinados a crianças dos cinco aos dezesseis anos de idade, os cursos são completos e englobam os principais aspectos de ciência da computação. “Ensinamos desde o desenvolvimento de games, robótica, passando por criação de aplicativos e sistemas web, e entrando no mundo da realidade virtual, aumentada e inteligência artificial, incluindo questões de redes de computadores e servidores”.

Como as crianças vivem no mundo dos games e da tecnologia, elas ficam curiosas de como criar games e novas tecnologias. Em um dos cursos de robótica, por exemplo, os alunos da SuperGeeks chegaram a desenvolver um drone. “Hoje, ser Geek e Nerd está na moda, por isso são as próprias crianças que nos procuram e não ao contrário, cerca de 70% delas pediram para seus pais as matriculem. Ou seja, a maioria do nosso público quer fazer o curso por vontade própria”, ressalta o empresário.

“A SuperGeeks com certeza é o negócio das nossas vidas. Uma empresa que dedicamos mais de 12 horas por dia, inclusive em feriados e finais de semana, pela qual estamos dando o nosso sangue e suor e o melhor de nós. Tenho certeza que iremos sempre crescer, ajudando o Brasil a ter uma educação tecnológica de qualidade”, finaliza Marco.

Faltam programadores qualificados no mercado

Mesmo sendo uma das profissões mais bem pagas do mundo, ainda faltam programadores para a demanda de sistemas que precisam ser criados e mantidos. Hoje no Brasil esse mercado emprega 1,3 milhão de pessoas e, de acordo com a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação, 50 mil postos de trabalho estão esperando por um profissional qualificado.

“Nosso maior desafio é mostrar para as pessoas a importância de aprender ciência da computação desde cedo e como isso será decisivo para a formação dos profissionais do futuro e para a melhoria do país. A disciplina faz com que a pessoa desenvolva habilidades essenciais como raciocínio lógico, criatividade, pensamento crítico, foco, concentração, além do pensamento sistêmico, computacional e para melhor resolução de problemas. Também é possível aprender a trabalhar em equipe e se desenvolver em outras disciplinas, como física e matemática.”, explica Vanessa Ban, sócia-fundadora da SuperGeeks.

Casal fundou escola após morar no Vale do Silício. (Divulgação)
Casal fundou escola após morar no Vale do Silício. (Divulgação)

Muitos países como os Estados Unidos, Inglaterra, Austrália, Coréia do Sul, Israel e Estônia estão estudando ou já investindo para que a disciplina seja incluída na grade curricular das escolas, já na educação de base. Em vista disso, a SuperGeeks contribui ativamente para que o Brasil não fique fora dessa e se torne um dos maiores criadores de tecnologia do mundo.

“Queremos revolucionar a educação no Brasil, levando ensino de tecnologia de qualidade, para todas as crianças e jovens do país. Acreditamos que somente por meio da educação é que nos tornaremos uma grande nação”, conclui Vanessa.

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