Tecnologia

FBI desbloqueia iPhone de atirador de Comício de Trump em apenas dois dias

O FBI revelou ter conseguido acessar o celular bloqueado de Thomas Matthew Crooks, atirador no comício de Trump em Butler, Pennsylvania. O dispositivo, possivelmente um iPhone, foi enviado ao laboratório da agência em Quantico, Virginia, onde especialistas técnicos conseguiram desbloqueá-lo após tentativas iniciais frustradas. A agência não comentou sobre o modelo do telefone.

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A invasão do dispositivo é um passo crucial na investigação para determinar se Crooks agiu sozinho ou contou com assistência na organização e execução do ataque em 13 de julho. O incidente resultou na morte de uma vítima e ferimentos no ex-presidente Trump e outros espectadores, sendo investigado como uma tentativa de assassinato e potencial terrorismo doméstico.

Apesar das evidências preliminares indicarem que o atirador agiu sozinho, o FBI continua a realizar atividades investigativas para excluir qualquer possibilidade de co-conspiradores. Acesso ao celular do atirador ajudará a estabelecer a sequência dos eventos e os seus movimentos antes do tiroteio. A agência está coletando e analisando evidências, conduzindo entrevistas e seguindo todas as pistas.

Em uma ligação com jornalistas no domingo, o FBI declarou que agentes de campo na Pensilvânia não conseguiram inicialmente desbloquear o celular de Crooks. A falha inicial levou à transferência do dispositivo para Quantico, onde a equipe técnica obteve sucesso na sua análise.

A segurança da Apple foi um ponto de debate, principalmente considerando o histórico de confrontos legais da empresa com o FBI, como no caso do tiroteio de San Bernardino em 2016. Naquela ocasião, a Apple recusou-se a criar uma vulnerabilidade que pudesse ser explorada por hackers, levando a um embate judicial com o FBI. A agência federal acabou conseguindo acessar o dispositivo sem a ajuda da Apple, num cenário repetid


Créditos TecStudio