Mesmo em meio à crise, o segmento de roupas infantis é um dos que mais crescem no varejo brasileiro. Segundo o Instituto de Estudos de Marketing Industrial, em 2017, a produção de vestuário infantil e bebê cresceu 3,1% e volume de peças. Seja roupa infantil feminina ou infantil masculina, o fato é que o mercado anda bastante aquecido.
Com relação às receitas, a perspectiva para o mercado de roupas infantis também é boa para 2018, já que 2017 fechou com alta de 6,2% sobre 2016. A agência de inteligência Euromonitor aponta ainda que a venda de produtos no segmento cresceu 45,6% anualmente nos últimos seis anos, um ótimo resultado em tempos de crise.
Setor cresce na contramão da crise
Fazendo o caminho inverso de diversos setores da economia brasileira, o setor de roupas infantis em 2018 é bastante promissor, muito por conta do crescimento alcançado nos últimos anos.
Segundo dados da Abravest, Associação Brasileira do Vestuário, em 2016, período mais crítico para a economia do País, o segmento de moda infantil cresceu 6%. No mesmo período, ainda segundo a associação, o mercado de moda adulta apresentou queda de 9,8 %.
Participação dos pequenos nas escolhas ajuda a impulsionar
Fica até difícil explicar como o segmento de roupas para adultos apresentou grande queda e o setor de roupas infantil mostrou crescimento nos últimos anos. Porém, uma informação pode explicar, ou pelo menos ajudar a esclarecer os motivos do bom desempenho do setor: hoje os filhos têm participação ativa na decisão das compras!
Sim, hoje em dia, com internet, tablets, aparelhos de celulares, propagandas em canais de TV, entre outros, as crianças também decidem as roupas que querem usar. E, sim, as crianças também querem andar na moda!
E-commerce e redes sociais: a nova era da venda de roupas
Outra influência diretamente ligada ao advento da internet e que mexe com os números do mercado de roupas infantis em 2018 é o surgimento de muitas lojas no e-commerce, ou comércio virtual, as lojas on-line, e o surgimento de propagandas e merchandisings em redes sociais.
A facilidade de compra por meios on line e até os melhores preços encontrados nesse tipo de comércio, fez com quem muitos pais e mães comprassem roupas infantis pela internet e, consequentemente, impulsionassem as vendas do setor. Sejam roupas infantil feminina ou roupas infantil masculina, o e-commerce ajudou.
Com a popularização da rede cada vez mais tênue e ampla, as propagandas, tendências, promoções e modelos chegam com maior facilidade aos consumidores. Pelas redes sociais, até os pequenos tomam conhecimento sobre o que há de mais moderno no mercado de roupas infantis.
Com as redes sociais, a aproximação das marcas com seus consumidores, ou potenciais consumidores, sejam eles adultos ou crianças, é muito mais forte, presente e real.
Mercado de roupas para bebês é o que mais cresce entre todos os de vestuário
Também segundo dados da Abravest, a Associação Brasileira de Vestuário, o mercado voltado para roupas e acessórios para bebês, na faixa etária entre 0 e 3 anos, é o que mais cresce entre todos os outros do setor.
Como crescem, em média, 25 cm no primeiro ano de vida, os bebês perdem roupas com muita rapidez. Por isso, talvez, a impulsão do setor consegue ser explicada.
Segmentação dentro do setor apresenta bons resultados
Que o mercado de roupas infantis em 2018 promete crescer é fato. Os números apresentados no início deste post e as perspectivas mostradas por especialistas e associações da área deixam claro que o segmento é bastante atrativo e promissor.
Uma das principais tendências, no entanto, refere-se à segmentação dentro do setor. Segundo o Sebrae, um dos fatores que simbolizam o crescimento do setor é o foco do empresário em um certo nicho. Por exemplo, algumas marcas só produzem e vendem roupas para uma determinada faixa etária ou em roupas infantil feminina.