A marketplace Dafiti está recebendo milhares de críticas pela internet após colocar à venda uma camiseta que chama a mulher de burra. Citando alguns pleonasmos que deveriam ser divertidos, a camiseta concluía com a frase sexista, que diminui a mulher e suas capacidades.
Depois da repercussão, a Dafiti tirou a camiseta do ar, mas a discussão na internet continuou e consumidores armaram um boicote ao site, com inúmeros comentários na página da marca.
Confira a estampa:
Em nota de esclarecimento, a loja online pediu desculpas aos clientes pelo ocorrido:
“A Dafiti lamenta o ocorrido e esclarece que não compartilha a mensagem expressa no produto em questão e repudia qualquer tipo de manifestação de preconceito e discriminação. Somos uma empresa comprometida em oferecer a melhor experiência de compra online, por meio de marcas e serviços que promovam o acesso a moda a todos os consumidores. Acima de tudo, apoiamos a igualdade de gênero e a diversidade. Acrescentamos ainda que o produto foi disponibilizado para venda por um de nossos parceiros de marketplace. Tão logo tomamos conhecimento, descredenciamos a marca e seus produtos. Pedimos desculpas a todas nossas clientes”.
Novamente, a marca veio em seu Facebook divulgar nova nota no dia 28:
Recentemente, a Dafiti tomou conhecimento de um produto com conteúdo ofensivo e, imediatamente, tomou as devidas providências. A marca Eiblu, ex-parceira de marketplace, foi descredenciada e seus produtos foram retirados do ar. Além disso, já iniciamos a reavaliação de todo nosso portfólio para que isso não se repita.
A Dafiti repudia qualquer tipo de manifestação de preconceito e discriminação.
Somos uma empresa comprometida em oferecer a melhor experiência de compra online, por meio de marcas e serviços que promovam o acesso à moda a todos os consumidores. Acima de tudo, apoiamos a igualdade de gênero e a diversidade.
Pedimos desculpa a todas as nossas clientes.
O episódio mostrou que a Dafiti deveria ter maior controle sobre os produtos ofertados em seu site. Pois, uma vez que são publicados, não tem volta, e os consumidores lesados vão se lembrar por um bom tempo.