Tecnologia

CEO da OpenAI da ChatGPT diz que tecnologia da DeepSeek é ‘impressionante’ e promete lançamentos. Mais informações sobre investidor da IA chinesa

“Entregaremos modelos muito melhores e também é realmente revigorante ter um novo concorrente”, disse Altman

O CEO da OpenAI, Sam Altman, chamou o modelo de inteligência artificial da chinesa DeepSeek de “impressionante” e avaliou como “revigorante” ter um novo concorrente no mercado. Ele também prometeu que sua empresa irá fazer novos lançamentos em breve.

“É um modelo impressionante, principalmente pelo que eles conseguem oferecer pelo preço”, escreveu Altman em seu perfil no X, em referência ao lançamento da DeepSeek.

“Obviamente entregaremos modelos muito melhores e também é realmente revigorante ter um novo concorrente! Faremos alguns lançamentos” acrescentou.

Altman ainda disse que o mundo vai querer usar “muita IA” e ficará “surpreso” com os modelos de próxima geração.

Quem é o investidor por trás da IA chinesa?

A DeepSeek, startup chinesa de inteligência artificial (IA), ganhou destaque nesta segunda-feira (27) após criar seu chatbot gratuito e de baixo custo na comparação com outras empresas do setor atrair a curiosidade do público. Ao longo do dia, o app chinês ultrapassou o rival norte-americano ChatGPT em downloads na App Store, tornando-se o aplicativo mais baixado nos Estados Unidos. Além do baixo custo para desenvolvimento, a IA chinesa tem mais uma diferença ao ser comparada com os sistemas desenvolvidos no Ocidente.

Diferentemente da maioria das grandes empresas de tecnologia, a DeepSeek não foi fundada por desenvolvedores do Vale do Silício. Mas sim pelo investidor chinês e entusiasta da IA Liang Wenfeng, que afirmou à estatal chinesa CCTV que a empresa nunca pretendeu ser disruptiva, e que o “estrelato” teria vindo por “acidente”. Diante desse sucesso “acidental”, saiba mais sobre o “investidor nerd” que está por trás da IA chinesa. Dono da DeepSeek Em 2023, Liang Wenfeng fundou a DeepSeek, que nasceu do fundo de hedge High-Flyer. Ambos são propriedade do investidor, que é bacharel e mestre em engenharia eletrônica e da informação pela Universidade de Zhejiang.

A empresa surgiu com o objetivo de fomentar o uso e a acessibilidade à tecnologia. Nascido em Guangdong, na China, em 1985, Wenfeng mergulhou no mundo da IA em 2021, quando começou a comprar milhares de processadores gráficos da Nvidia, de acordo com o Financial Times. “Quando o conhecemos, ele era um cara muito nerd com um penteado horrível falando sobre construir um cluster de 10.000 chips para treinar seus próprios modelos. Não o levamos a sério”, disse um dos parceiros de negócios de Liang ao jornal. “Ele não conseguia articular sua visão além de dizer: ‘quero construir isso, e será uma mudança de jogo’. Achávamos que isso só seria possível com gigantes como ByteDance e Alibaba”, acrescentou. https://www.youtube.com/watch?v=eMekuqtL0Yg Como outras startups de IA, incluindo Anthropic e Perplexity, a DeepSeek lançou diversos modelos de IA competitivos ao longo do último ano, que chamaram a atenção da indústria.

Seu modelo V3 gerou alguma conscientização sobre a empresa, embora suas restrições de conteúdo em torno de tópicos sensíveis relacionados ao governo chinês e à sua liderança tenham levantado dúvidas sobre sua viabilidade como concorrente no setor, conforme relatado pelo Wall Street Journal. Chamado de DeepSeek R1, o modelo chamou atenção, pois além de ser mais acessível, é de código aberto, o que significa que outras empresas podem testar e aprimorar o modelo. No fim das contas, Liang foi capaz de levar sua visão para frente e “mudar o jogo” ao desenvolver uma ferramenta eficiente com menos recursos do que as gigantes da tecnologia. “Não esperávamos que o preço fosse uma questão tão sensível. Estávamos simplesmente seguindo nosso próprio ritmo, calculando custos e definindo preços de acordo. Nosso princípio não é vender com prejuízo nem buscar lucros excessivos.

O preço atual permite uma margem de lucro modesta acima de nossos custos”, afirmou o fundador da DeepSeek à CCTV. “Capturar usuários não era nosso objetivo principal. Reduzimos os preços porque, primeiro, ao explorar estruturas de modelos de próxima geração, nossos custos diminuíram; segundo, acreditamos que os serviços de IA e API devem ser acessíveis e baratos para todos.” A euforia com a IA “boa e barata” fez com que ações de grandes empresas de tecnologia, como Nvidia e Meta e Alphabet, empresa controladora do Google, despencassem no mercado.

A Nvidia, gigante do setor de tecnologia especializada em chips para IA, com o efeito, perdeu o posto de empresa mais valiosa do mundo. Esse avanço acontece em meio a um cenário onde o presidente dos EUA, Donald Trump, planeja impor tarifas sobre chips de computador.

*Com informações de CNN Internacional https://stories.cnnbrasil.com.br/economia/microsoft-investira-us-3-bi-na-india-em-expansao-de-ia-e-nuvem/


Créditos: Clã Cobra