Depois de ser adquirido pelo magnata Elon Musk, o Twitter sofreu algumas mudanças bastante controversas em pouco tempo, como a suspensão de contas de jornalistas que investigavam o executivo e também o bloqueio de contas — como ocorreu com o concorrente Mastodon —, apenas para citar alguns dos ocorridos nos últimos dias. Eis que, desta vez, os novos alvos foram rivais como Facebook e Instagram.
De acordo com reportagem do Engadget, enquanto grande parte das pessoas estavam no Twitter em busca de debates sobre a final da Copa no domingo, a empresa preparou uma nova regra: proibir o que eles consideravam como “promoção gratuita” de concorrentes dentro da plataforma do passarinho azul.
Isso, na prática, significaria não apenas que as próprias contas de serviços rivais estariam com os dias contados dentro do Twitter, mas também que usuários não poderiam mais usar links que levassem para outros serviços (incluindo Facebook, Instagram, Mastodon, Tribel, Post, Nostr e Truth Social de Donald Trump), sob o risco de serem punidos por violarem a nova regra.
A punição incluía suspensão temporária da conta, no caso da violação ser a primeira vez, ou se fosse um “incidente isolado”, mas a suspensão poderia se tornar facilmente um banimento no caso de ser uma “ofensa repetida”, ou “múltiplas violações”.

Imagem: Sara Kurfeß/Unsplash
Um dos primeiros usuários a sofrer uma punição em decorrência da regra imposta foi Paul Graham, fundador da aceleradora de startups Y Combinator. Na ocasião, o executivo afirmava que “estava farto” do Twitter e informava aos seus 1,5 milhões de seguidores que poderiam encontrá-lo no Mastodon.
O Twitter, então, suspendeu a conta de Graham para desfazer a suspensão pouco tempo depois. Até o fechamento desta notícia, era possível ver como um dos últimos tweets do executivo afirmando: “Essa foi a gota d’água. Desisto. Você pode encontrar o link para o meu perfil no Mastodon no meu site”.
Créditos: TecMasters