Tecnologia

Calico, o ‘robô vestível’ que monitora sua saúde e ajuda nos treinos

Um robô vestível. Às vezes é mesmo difícil imaginar onde a tecnologia pode chegar, mas esta é a proposta do Calico, um robozinho de apenas 18 gramas desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Maryland, nos Estados Unidos.

Com capacidade de “navegar” pelo corpo humano preso a uma “pista” costurada por cima da roupa, o pequeno robô vestível pode ser usado como equipamento médico fazendo papel de um estetoscópio para escutar coração e pulmões ou ainda guiar o usuário durante um exercício físico.

Imagem: Universidade de Maryland

Para navegar pela roupa, o robô vestível é guiado a partir de ímãs de neodímio colocados na faixa de roupas, em intervalos uniformes. Usados como marcadores, o Calico usa seus sensores internos para determinar sua localização no corpo do usuário. Assim, sua rota pode ser previamente planejada ou até feita a distância.

O robozinho é capaz de transportar uma carga útil ainda maior que seu próprio peso: 20 gramas. Graças ao design de baixo consumo de energia, a bateria de 100 mAh dá ao Calico autonomia de mais de 8 horas em estado inativo ou 30 minutos em movimento contínuo. O carregamento sem fio pode estender ainda mais o tempo de operação do robô.

Calico, o robô vestível

Imagem: Small Artifact Labs / Universidade de Maryland

Pra quê serve um robô vestível?

Os criadores do pequeno robô também já desenvolveram uma série de aplicativos para o seu novo wearable. Um complemento de microfone e estetoscópio permite que o Calico detecte sinais vitais, por exemplo. Com um acelerômetro embarcado, ele pode também ser usado para detectar quedas.

Calico, o robô vestível

Imagem: Small Artifact Labs / Universidade de Maryland

Além de soluções de saúde, o Calico também pode ser útil para os mais “durões” em uma aula de dança ou rotina de exercícios. Isso porque o sistema pode orientá-lo em alguns movimentos, acompanhar sua forma e fornecer feedback tátil sobre seu desempenho.

Calico, o robô vestível

Imagem: Small Artifact Labs / Universidade de Maryland


Créditos: TecMasters