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Assassinato de cães em Campina Grande é investigado pela polícia

Mais um vídeo mostrando cenas de maus-tratos a cachorros está causando grande revolta nas redes sociais. Desta vez a violência acontece em Capina Grande, na Paraíba.

De acordo com a mulher responsável pelo vídeo, vários cães estão sendo mortos em uma propriedade rural particular assassinados a tiros supostamente disparados pelos trabalhadores do local, que fica no distrito de Jenipapo, zona rural de Campina Grande.

O vídeo publicado pela mulher no Facebook mostra um cão sangrando e agonizando após levar tiros. “Atiraram num cachorro aqui. O cachorro está aqui chorando, cheio de tiros, agonizando. Esse não é primeiro cachorro, não. A gente só escuta o tiro aqui”, comenta a mulher enquanto filma o cachorro.

Vídeo mostra cão sangrando após ser atingido por tiros. (Foto: Reprodução / G1 / TV Paraíba)

Após ficar sabendo do fato, a Polícia Militar Ambiental chegou a ir até o local, porém não conseguiu encontrar nada que comprovasse maus-tratos a animais ali. “A guarnição manteve contato com um caseiro, porém ele informou que não houve esse fato lá e que não tinha conhecimento do vídeo. A gente também não localizou nenhum indício”, disse o tenente Rodrigo Rodrigues, comandante do 1º Pelotão de Polícia Militar Ambiental.

Apesar de vídeos como esse serem muito importante para as investigações, o comandante comentou que a falta de mais detalhes sobre o caso dificulta a ação da polícia. “O fato de fazer um vídeo e divulgar é excelente para a gente tomar conhecimento do que está acontecendo, porém a gente pede que as pessoas sempre coloquem mais informações, inclusive, pelo número 190 qualquer pessoa pode ligar e fazer a denúncia anônima”, explicou ele.

Para que o caso não seja esquecido, voluntários de uma ONG de proteção aos animais acionaram a OAB. A partir disso, Wellington Luna, presidente da Comissão de Proteção aos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em Campina Grande, informou que está enviando um documento à Polícia Civil para que um inquérito seja devidamente aberto.

Fonte: G1


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