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Coceira nas orelhas do seu cão: quais as causas?

Parasitas, fungos, otite, corpos estranhos ou alergias alimentares podem ser motivos para seu cão coçar essa área de maneira repetida. A seguir, veremos algumas causas da coceira nas orelhas de cães, que deverão ser confirmadas pelo veterinário em exames.

Há muitas razões para a coceira nas orelhas dos cães. É um problema muito frequente e incômodo, e você precisa encontrar os motivos para evitar complicações.

Determinar se a causa é patológica é tarefa do veterinário, sendo necessário visitá-lo imediatamente. O profissional dispõe do instrumento de diagnóstico adequado, o otoscópio, e tem experiência para sedar o animal, caso seja necessário. Nem sempre é fácil examinar nossos animais de estimação, pois alguns deles podem ficar muito inquietos.

Coceira nas orelhas: parasitas

Os parasitas mais conhecidos e que mais causam coceira nas orelhas e na pele em geral são os ácaros, pulgas e carrapatos. Instalam-se na pele e no pelo com facilidade e, por serem contagiosos, são passados pelo próprio contato dos animais. Os parasitas também podem ser encontrados no meio ambiente (terra ou plantas) à espera de uma oportunidade de infectar um animal.

Uma revisão detalhada das orelhas e outras partes da pelagem permitirá confirmar a presença destes parasitas. Ao menos aqueles que são detectáveis a olho nu poderão ser vistos, pois há outros de tamanho muito reduzido.

A não ser que haja uma grande infestação, os parasitas mencionados podem ser erradicados com rapidez e segurança mediante produtos químicos disponíveis no mercado.

Para evitar a infecção, existem produtos como colares anti-pulgas, banhos profiláticos e injeções que são aplicadas com certa periodicidade.

Problema nas orelhas do seu cão

Fungos

Há milhares de fungos que podem afetar a pele e a pelagem dos cães. A maioria deles se desenvolve na presença de umidade e calor. No entanto, o mais conhecido é aquele que produz a Dermatofitose.

Provoca ardor, coceira nas orelhas, inchaço, mudanças na coloração da pele e queda de pelo nas áreas afetadas. Ao observar esses sintomas, leve seu animal ao veterinário para um diagnóstico preciso e para a prescrição de um tratamento adequado.

Otite e outras infecções

É possível que a causa da coceira nas orelhas não seja superficial e que o cão esteja com infecção aguda de ouvido, a otite. É necessário observar se, além da coceira, o animal apresenta outras reações. Alguns cães podem sacudir a cabeça, esfregá-la de um lado, perder o equilíbrio, apresentar secreções nos ouvidos ou ter alguma inflamação visível.

Coceira nas orelhas de cães

Otite e outras infecções são doenças que podem levar a casos mais graves. Portanto, o cão deve ser levado ao veterinário rapidamente para poder receber os antibióticos necessários nesses casos.

Corpos estranhos

Outra causa da coceira nas orelhas dos cães é a entrada de algum objeto no canal auditivo. Não é incomum que entrem acidentalmente corpos estranhos, como folhas, sementes, pedras, galhos e outros objetos pequenos. Somente veterinários estão aptos a revisar e retirar estes elementos.

Alergias alimentares

As alergias alimentares que cães podem apresentar por consumir certos alimentos têm diferentes sintomas, entre eles está justamente a coceira em algumas zonas do corpo, especialmente nas orelhas. De tanto coçar, pode haver inchaço e mais ardor, o que gera um círculo vicioso capaz de impedir a cura, seja um transtorno ou um sintoma.

Coceira nas orelhas

Novamente, é tarefa do veterinário determinar se a reação é uma espécie de prurido e como será feito para restabelecer a saúde do animal por meio da aplicação de um tratamento adequado.

Mitos sobre alergias em cães

Alguns mitos sobre a coceira nas orelhas de cães e algumas doenças devem ser esclarecidos:

  • As doenças mencionadas neste artigo não são contagiosas para humanos.
  • Qualquer cão pode ser infectado ou afetado por alguma dessas situações. Elas não estão relacionadas à má higiene, raça ou má procedência do cão. Cães de raça, mestiços e cães abandonados nas ruas podem sofrer. O único fator de influência é que o cão tenha sido muito vulnerável desde filhote.
  • Se houver outros animais na casa, como cães e gatos, as mesmas medidas curativas ou profiláticas devem ser tomadas com eles, pois os problemas podem ser contagiosos.
  • O tratamento médico indicado deve ser seguido. Lembre-se de que mesmo que o problema tenha aparentemente desaparecido, o agente patógeno pode causar uma recaída.

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