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Veterinário colombiano é acusado de usar filhotes de cachorro para traficar drogas

Infelizmente, o tamanho da maldade humana contra os animais ainda consegue nos surpreender. E quando ficamos sabendo de um caso grave que foi cometido por médico veterinário, que deveria cuidar dos bichinhos, não tem como não ficar chocado.

O veterinário colombiano Andrés López Elorza está sendo acusado de utilizar filhotes de cachorro como mulas para traficar drogas para dentro dos Estados Unidos para uma organização colombiana de narcotráfico.

Cachorros eram utilizados para transportar drogas da Colômbia para os Estados Unidos. (Foto: Reprodução / DEA)

De acordo com informações da mídia internacional, Andrés se aproveitava do seu conhecimento e função como veterinário para implantar heroína líquida no abdômen dos animais. A droga era costurada dentro dos corpos dos bichinhos.

As autoridades acreditam que, com as drogas em seus corpos, os cães eram enviados em voos comerciais para Nova York, onde a droga era retirada dos pets. Não se sabe o número exato de animais utilizados para transportar a droga, mas os investigadores suspeitam de que muitos deles tenham morrido durante esse processo.

“Eventualmente, a sede insaciável de lucro de organizações de tráfico de droga os levam a executar crimes impensáveis, como o uso de cachorros inocentes para esconder a droga”, disse James J. Hunt, diretor do esquadrão antidrogas dos EUA (DEA) em Nova York.

Heroína líquida era colocada dentro do abdômen dos cães através de cirurgia.(Foto: Reprodução / HO / AFP)

Andrés Elorza estavaforagido desde 2005, ano em que, durante uma operação policial, dez filhotes foram encontrados em um centro de incubação colombiano. Destes, cinco escaparam, três morreram de uma infecção e dois foram adotados.

Neste mesmo ano, autoridades prenderam 20 pessoas suspeitas de estarem envolvidas com tráfico de drogas na Colômbia.

Em 2015 o veterinário foi preso na Espanha e em seguida extraditado para os Estados Unidos, onde vai responder pelo crime de tráfico de drogas, do qual se diz ser inocente.

Fonte: Excelsior


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