As picadas dos mosquitos são incômodas e nos deixam marcas vermelhas que podem infeccionar ao coçar. Você sabia que existem doenças que os mosquitos transmitem através de suas picadas? Neste texto lhe contaremos quais são.
Doenças que os mosquitos transmitem
Os insetos da ordem dos dípteros são conhecidos como “mosquitos”, e uma de suas principais características é que são hematófagos. Ou seja, alimentam-se do sangue que extraem de outros animais.
Vale a pena destacar que os mosquitos vivem em todos os ambientes e ecossistemas e que se desenvolvem através de uma metamorfose de quatro etapas: ovo, larva, pupa e adulto.
Para completar esse ciclo, precisam de água, por isso não é aconselhável deixar recipientes que abrigam água parada em casa. Assim, evita-se a proliferação dos insetos, que podem nos transmitir as seguintes doenças:
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Dengue
A dengue é uma doença transmitida pelo mosquito Aedes Aegypti. Seus sintomas são similares aos de um quadro gripal, mas podem se agravar e até levar à morte.
Essa infecção é muito frequente em áreas tropicais e zonas urbanas. Mesmo não sendo contagiosa entre as pessoas, é transmitida quando um mosquito pica primeiro alguém infectado e depois alguém saudável.
O vírus dura entre 4 e 10 dias no corpo de um ser humano, mas permanece a vida inteira no organismo de um mosquito (fêmea), que pica nas horas diurnas e deposita seus ovos na água.
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Malária
Essa doença é uma das mais propagadas na África e afeta principalmente as crianças. O mosquito transmissor é o Anopheles e os primeiros sintomas – olhos e pele amarelados, febre e calafrios – aparecem 10 dias após a picada.
O contágio direto entre pessoas pode acontece somente pela via placentária – da mãe ao feto – e por transfusão de sangue de alguém infectado. A melhor maneira de evitar a malária é a prevenção. No caso dos viajantes, devem utilizar mosquiteiros, uma roupa que cubra a maior parte da pele e usar inseticida continuamente.
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Chikungunya
A febre de chikungunya é transmitida por dois tipos de mosquitos: Aedes Aegypti e Aedes Albopictus. A primeira fase da doença é caracterizada por febres altas e a segunda por grandes dores articulares, que podem persistir por várias semanas.
Não existem tratamentos específicos para reduzir os sintomas, mas recomenda-se repouso e ingestão de líquidos para aliviá-los. A prevenção é a melhor forma de evitar o contágio e vale a pena destacar que, quando uma pessoa é infectada pelo vírus, o organismo gera anticorpos para enfrentá-lo e torna-se imune para a vida toda.
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Zika
É uma das doenças mias “recentes” que os mosquitos transmitem e é causada por insetos da espécie Aedes. Mesmo podendo se desenvolver em todas as pessoas, destacamos os casos de mulheres grávidas afetadas, já que houve muitos casos de bebês com microcefalia nascidos de mães afetadas pelo vírus.
A Zika é mais frequente em regiões tropicais, como por exemplo no nordeste do Brasil e na Polinésia Francesa, e é difícil de diagnosticar: não apresenta sintomas específicos nem agudos. A prevenção é chave na hora de evitar o contágio e a picada do mosquito.
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Vírus do Nilo Ocidental
De origem africana e causador da encefalite, o vírus do Nilo Ocidental é mais frequente nas aves e caracteriza-se pela alta taxa de mortalidade, ainda que também ataque cavalos e pessoas.
Não existem evidências que indiquem que um ser humano por infectar-se ao entrar em contato com uma ave doente ou morta por essa doença. O que se sabe é que o mosquito Culex piplens é o encarregado de transportar o vírus e passá-lo a várias espécies através de suas picadas.
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