Meio Ambiente

Cartilha convida professores e alunos a conhecer a Mata Atlântica

A Fundação SOS Mata Atlântica acaba de lançar a cartilha “Aqui tem Mata?”, um guia que busca estimular os diálogos socioambientais nos espaços escolares a partir da descoberta da Mata Atlântica – sua história, biodiversidade e a importância de protegê-la.

A publicação é baseada no site de mesmo nome (www.aquitemmata.org.br), que disponibiliza, por meio de mapas e gráficos, o estado de conservação de florestas, mangues, restingas e outros ambientes da Mata Atlântica nos 3.429 municípios do bioma. A proposta da cartilha é ser um material complementar ao site e que incentive a consulta e uso dessas informações por educadores, com sugestões de exercícios e abordagens dessas temáticas em aula.

Com linguagem leve e acessível, a publicação é voltada para professores e alunos do ensino fundamental, mas também pode ser utilizada por qualquer educador interessado no tema. O guia está disponível para download clicando aqui.

“O nosso objetivo com a cartilha é o de estimular o uso do site no ensino fundamental, especialmente nas disciplinas de Ciências, Biologia, História e Geografia. Mas é muito importante lembrar que qualquer pessoa pode consultá-lo, para saber como está a conservação da Mata Atlântica em sua cidade”, afirma a diretora executiva da Fundação SOS Mata Atlântica, Marcia Hirota.

No site, basta inserir o nome de um município para descobrir o que resta de vegetação, as bacias hidrográficas e as áreas protegidas da região. “O objetivo é tornar acessível tais informações e permitir que as pessoas possam utilizar os dados com a finalidade de educar e promover a defesa da floresta”, diz Patricia Ferreti, educadora ambiental da Fundação SOS Mata Atlântica.

A Mata Atlântica está presente em 17 estados brasileiros e faz parte do dia a dia da população. Para Kelly De Marchi, também educadora ambiental da Fundação, o trabalho desenvolvido pelo “Aqui Tem Mata?” auxilia no desenvolvimento da consciência ambiental. “É importante que os estudantes tenham a percepção de que a Mata Atlântica é a nossa casa, está presente até mesmo no nosso bairro, e que aprendam a protegê-la”, diz.

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