Mobilidade

Dispositivo para capacetes ajuda a resgatar ciclistas acidentados

Criado na Inglaterra, sensor ICEdot envia notificações de acidentes para contatos do celular do ciclista.

Os ciclistas do mundo inteiro podem contar com mais um item para aumentar a segurança durante as pedaladas. Criado para ser instalado em qualquer tipo de capacete, o sensor de obstáculos ICEdot Crash Sensor alerta os usuários das bicicletas sobre os impactos da aproximação de pedestres e veículos. Em caso de acidentes, o dispositivo também envia as informações necessárias para agilizar o atendimento e salvar a vida do ciclista envolvido.

O novo equipamento de segurança é um incentivo a mais para as pessoas não se esquecerem do capacete na hora de curtir as pedaladas. Sem pesar na cabeça dos ciclistas, o ICEdot tem design simples e foi criado em Londres, como estratégia para reduzir o número de acidentes e mortes de ciclistas provocadas no trânsito na metrópole.

O grande diferencial do ICEdot é que o dispositivo vai além do sensor de impacto. Assim, quando há acidentes, informações importantes são fornecidas a um mecanismo de interação social conectado aos celulares dos ciclistas. Ao ser combinado com um aplicativo para smartphones, o ICEdot identifica a localização exata do usuário e realiza ligações para contatos da agenda, que podem agilizar o atendimento da vítima.

O sistema depende de conexões Bluetooth, que demandam gastos mínimos de energia para a bateria do celular. O único problema é o sensor se desprender do capacete nas colisões mais violentas – aí, mesmo se não for danificado, o ICEdot não conseguirá fornecer as informações com precisão. De acordo com os criadores, o dispositivo pode aumentar a segurança de motociclistas e dos participantes de diversos esportes, como skate, esqui e snowboard.

A primeira versão do item de segurança já é vendida na página do ICEdot, e o aplicativo está disponível para iOS e alguns gadgets Android. Para levar o pequeno equipamento para casa, o ciclista precisará desembolsar 149 dólares, algo em torno de 350 reais.      

Por Gabriel Felix – Redação CicloVivo