A empresa de consultoria internacional Mercer publica, anualmente, um documento sobre as melhores cidades para se viver. A última edição, publicada no último em fevereiro, traz uma má notícia para os paulistanos: a cidade que ocupava 115º posição, em 2013, agora está na 120º.
Mais uma vez, Viena, capital da Áustria, ocupa o primeiro lugar. Aliás, quando se fala em qualidade de vida, já não é novidade que as cidades europeias estão no topo da lista:
Top 5
– Viena (Áustria)
– Zurique (Suíça)
– Auckland (Nova Zelândia)
– Munique (Alemanha)
– Vancouver (Canadá)
“As cidades europeias desfrutam o mais alto padrão de qualidade de vida no geral em comparação às cidades de outras regiões. Cuidados com a saúde, infraestrutura e locais de recreação geralmente contam com um padrão bastante elevado. A região presenciou pouquíssimas mudanças nos padrões de vida ao longo do último ano,” afirma Slagin Parakatil, pesquisador sênior da Mercer. Para ele, ainda somam aos benefícios a estabilidade política e os níveis de criminalidade baixos.
A consultoria afirma que realiza a pesquisa para apoiar as empresas multinacionais e outros empregadores que queiram compensar os funcionários quando esses são colocados em transferências internacionais não benéficas. Duas iniciativas comuns incluem uma ajuda de custo destinada à qualidade de vida e uma bonificação a título de mobilidade.
A ajuda de custo para qualidade de vida ou “adversidade” visa compensar uma redução na qualidade de vida entre os países de origem e de destino, enquanto a bonificação a título de mobilidade simplesmente compensa a inconveniência de estar deslocado e ter que trabalhar em outro país. Os relatórios da pesquisa sobre Qualidade de Vida da Mercer fornecem informações e recomendações para mais de 400 cidades ao redor do mundo, e o ranking cobre 223 dessas cidades.
O estudo leva em consideração aspectos ambientais, econômicos, socioculturais, educacionais, mobilidade urbana, dados sobre criminalidade, condições habitacionais, entre outros fatores.
Confira abaixo as melhores e piores cidades listadas, de acordo com o continente:
Melhores da América do Norte
– Vancouver (Canadá)
– Ottawa (Canadá)
– Toronto (Canadá)
– Montreal (Canadá)
– São Francisco (EUA)
Piores da América do Norte
– Detroit (EUA)
– Saint Louis (EUA)
– Houston (EUA)
– Miami (EUA)
Melhores da América do Sul e Central
– Pointe-À-Pitre (Guadalupe, ilha caribenha)
– San Juan (Porto Rico)
– Montevidéu (Uruguai)
– Buenos Aires (Argentina)
– Santiago (Chile)
Piores da América do Sul e Central
– Porto Príncipe (Haiti)
– Tegucigalpa (Honduras)
– Caracas (Venezuela)
– San Salvador (El Salvador)
Melhores da Europa
– Viena (Áustria)
– Zurique (Suíça)
– Munique (Alemanha)
– Düsseldorf (Alemanha)
– Frankfurt (Alemanha)
Piores da Europa
– Tbilisi (Geórgia)
– Minsk (Bielorússia)
– Yerevan (Armênia)
– Tirana (Albânia)
– São Petersburgo (Rússia)
Melhores da Ásia
– Singapura (Singapura)
– Tóquio (Japão)
– Kobe (Japão)
– Yokohama (Japão)
– Osaka (Japão)
Piores da Ásia
– Dushanbe (Tajiquistão)
– Dhaka (Bangladesh)
– Ashkhabad (Turcomenistão)
– Bishkek (Quirguistão)
– Tashkent (Uzbequistão)
Melhores da Oceania
– Auckland (Nova Zelândia)
– Sidney (Austrália)
– Wellington (Nova Zelândia)
Melhores do Oriente Médio e África
– Dubai (Emirados Árabes Unidos)
– Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos)
– Port Louis (Ilhas Maurício)
– Durban (África do Sul)
Piores do Oriente Médio e África
– Bagdá (Iraque)
– Bangui (República Centro-Africana)
– N’Dejamena (Chade)
– Sana (Iêmen)
Redação CicloVivo