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Presidentes da América Latina anunciam plano contra a fome

Os presidentes da América Latina e do Caribe que estão presentes na III Cúpula da Comunidade dos Estados Latino-Americanos e do Caribe (CELAC) deram seu apoio, nesta quinta-feira (29), ao Plano para a Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome 2025 desenvolvido pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura).

O documento da FAO teve suporte da Associação Latino-Americana de Integração (ALADI) e da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL). As autoridades presentes no evento afirmaram que o plano é uma ferramenta imprescindível para a erradicação da fome e a diminuição da pobreza na região.

A ferramenta contra a fome foi apresentada pelo diretor geral da FAO, José Graziano, que manifestou que a região em questão é a primeira do mundo que conseguiu cumprir a meta do Primeiro Objetivo de Desenvolvimento do Milênio de reduzir pela metade para 2015 a proporção de pessoas que sofrem com a fome.

Entretanto, “esta é uma batalha que ainda não está ganha, já que, segundo os números da FAO, 37 milhões de latino-americanos e caribenhos sofrem com a fome, e mais de 70 milhões são indigentes, de acordo com a CEPAL”, afirmou Graziano da Silva.

Além de manifestar que a erradicação da fome na região é uma meta audaz, mas não é um sonho impossível, Graziano destacou que para alcançar este objetivo é preciso compromisso político, solidariedade e ferramentas para transformar o compromisso em ações e resultados concretos.

“O plano será um importante instrumento de trabalho para acelerar a chegada ao futuro que queremos: um futuro sem fome e sem pobreza extrema, pois foca a Cooperação Sul-Sul entre os nossos países como a principal ferramenta e assegura uma perspectiva e responsabilidade regional nos esforços para superar a fome”, ressaltou ele durante sua intervenção no evento.

Segundo a FAO, os principais objetivos são os de alcançar resultados concretos que se traduzam em melhorias significativas na qualidade de vida de toda a região, voltadas à erradicação da pobreza, principalmente a pobreza extrema, que garantam a segurança alimentar e a nutrição, com enfoque de gênero, para enfrentar os desafios e alcançar a erradicação da fome, principalmente nos setores em situação de vulnerabilidade. 

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