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Um cão salva a um menino com diabetes enquanto dormia

O adestramento de cães tem muitas finalidades. Uma delas, totalmente inovadora, é a detecção dos níveis de açúcar no sangue das pessoas. Por mais surpreendente que isso possa parecer, já se realizaram testes com muito êxito e, inclusive, um cão salvou a um menino com diabetes.

Jedi é um cão labrador que salvou a vida de Luke, um menino com diabetes do tipo 1 que tem sete anos. O pequeno dormia com seus pais quando o animal notou que a máquina que controlava os níveis de açúcar no sangue do menino não emitia nenhum ruído.

O cão, utilizando-se de sua intuição, percebeu que algo anormal acontecia, ele alertou à mãe do pequeno pulando em cima da cama e gesticulando repetidas vezes, fazendo o gesto que lhe ensinaram em seu adestramento, para indicar que algo anormal podia estar acontecendo.

Felizmente, Dorrie, a mãe do menino, deu atenção ao animal e não se equivocou. Quando ela tirou uma amostra de sangue de Luke, ela se deu conta de que o nível de açúcar era muito mais baixo do que o que máquina marcava e que estava baixando de forma rápida.

O resultado final foi que o cão se transformou no herói da família, salvando a vida do menino com diabetes. Além do olfato, os cães têm uma espécie de intuição. Como explicar que o cão Jedi estava ciente de que o menino necessitava de ajuda?

Detectando os níveis de glicose no menino com diabetes

Fonte da imagem: www.stuff.co.nz

Luke tem somente 7 anos e padece de diabetes tipo 1, uma enfermidade autoimune que afeta a 3 milhões de norte-americanos e a centenas de milhões de pessoas em todo mundo e que, além de tudo, não tem cura. Desde que o pâncreas de Luke deixou de produzir insulina, necessária para que o corpo proveja energia ao sangue, a glicose em seu sangue pode subir ou baixar a todo momento, sobretudo quando Luke dorme.

Jedi, seu cão guardião, tem a capacidade de “cheirar” essas pequenas mudanças. Esta história ficou conhecida, entre outras coisas, porque a mãe de Luke, Dorrie, compartilhou os sucessos obtidos no Facebook. Quando ela despertou e viu que Jedi estava em cima de sua cama, soube que era um sinal de alarme de que algo grave acontecia. Viu que o monitor de glicose de Luke estava, na aparência, normal, mas que apesar disso o cão não cedia em seus gestos.

Dorrie agarrou um dedo de seu filho para tirar uma amostra de glicose, e viu que seus níveis de glicose estavam em 57, um nível realmente baixo, pois o normal está entre 75 e 150. Sem a ajuda do cão Jedi, a mãe do pequeno nunca teria sabido o que estava acontecendo. Luke tem um sistema de monitoramento contínuo de glicose, inserido sob a pele para fazer um seguimento de seus níveis de açúcar no sangue, mas este dispositivo não indicou nenhuma falha.

Benefícios de se ter um cão

Desde que os cães convivem com os humanos, são muitos os benefícios que recebemos deles, embora nem sempre estejamos muito conscientes. A lealdade, a fidelidade e o amor incondicional desses animais, faz com que muitos cães sejam treinados com a finalidade de salvar a vida a milhares de pessoas que padecem de todo tipo de doenças em todo o mundo.

Este treinamento não é barato, mas vale a pena. Jedi forma parte de um programa em ascensão, específico para cães, que tem como objetivo ajudar os diabéticos. Eles estão sendo adestrados para detectar um nível alto ou baixo de açúcar no sangue e informar isso os seres humanos através de sinais.

Um sentido do olfato muito especial capacita os cães, como sabemos, a farejar drogas e bombas. Também, neste sentido, unidos a uma forte intuição, os cães podem farejar e detectar difíceis aromas emitidos por pessoas que carecem de insulina. Estes cães são treinados para identificar pelo olfato as mudanças nos níveis de açúcar e compará-las com as de seus donos.

As principais raças que são utilizadas nestes programas são a de labradores ou Golden retrievers, que detectam os aromas dos humanos, sobretudo as mudanças nos níveis de açúcar, graças a um sentido do olfato muito preciso. Na África são utilizadas algumas raças para detectar a tuberculose e outras enfermidades, unicamente utilizando o olfato.

Temos muito o que agradecer aos cães, embora nem sempre estejamos plenamente conscientes disso.

Fonte da imagem principal: www.ideal.es


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