Os alimentos orgânicos são excelentes para a saúde e também para o meio ambiente. A produção, livre de agrotóxicos, ajuda a preservar o solo, mantendo intactos os nutrientes da terra e também dos vegetais. Um estudo feito pela Federação Internacional de Agricultura Orgânica (IFOAM) analisou o crescimento deste tipo de cultivo em todo o mundo. Os resultados são surpreendentes.
Entre 1999 e 2013, período analisado, a Oceania foi o continente que mais expandiu sua produção orgânica, indo de 5,3 milhões de hectares para 17,3 milhões. Na sequência do crescimento vem a Europa, que passou de 3,7 milhões de hectares para 11,5 milhões. Apenas a Austrália detém 40% de toda a produção livre de agrotóxicos em todo o planeta. Outro destaque é a Argentina, que mesmo sendo um país pequeno, alcançou a segunda posição no ranking.
De acordo com a instituição, existem dois milhões de produtores orgânicos registrados em todo o mundo. A maior parte deles está na Índia, que tem a incrível marca de 650 mil produtores que não usam químicos em suas plantações. Em contrapartida, mesmo ocupando apenas a terceira posição no cultivo global de orgânicos, os EUA é o país com a maior demanda.
Mesmo sendo difícil competir com os custos da agricultura tradicionais, os orgânicos ganham cada vez mais espaço nos mercados, nas escolhas dos consumidores e, principalmente, na economia. O relatório da IFOAM mostra que este nicho movimentou, apenas em 2013, 55 bilhões de euros. Somente nos Estados Unidos, o giro econômico foi equivalente a 24,3 bilhões de euros.
Abaixo você confere o ranking dos países que mais produzem orgânicos em todo o mundo:
- Austrália – 17,2 milhões de hectares
- Argentina – 3,2 milhões de hectares
- EUA – 2,2 milhões de hectares
- China – 2,1 milhões de hectares
- Espanha – 1,6 milhão de hectares
- Itália – 1,3 milhão de hectares
- França – 1,1 milhão de hectares
- Alemanha – 1,1 milhão de hectares
- Uruguai – 900 mil hectares
- Canadá – 900 mil hectares
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Fonte: CicloVivo