O Rio de Janeiro está investindo em sustentabilidade em seus centros culturais. Os primeiros locais a serem beneficiados por este ideal são o Museu da Imagem e do Som (MIS) e o Museu do Amanhã, ambos construídos dentro dos padrões da certificação LEED.
Ambos os museus são dos escritórios de arquitetura dos brasileiros Elizabeth Diller e Ricardo Scofidio e do espanhol Santiago Calatrava. Por estarem em processo de certificação LEED, os projetos foram apresentados como cases na 2ª conferência Greenbuilding Expo Brasil.
O prédio do MIS está em construção pela segunda vez. A primeira sede foi demolida, de forma eficiente e agora o terreno dará lugar à nova unidade na Avenida Atlântica. Pelo menos 99,81% dos materiais resultantes da demolição serão reaproveitados ou reciclados. Atualmente, a construção está na fase de fundação e estrutura. Nesta estapa, os resíduos são separados e encaminhados a recicladoras e alguns são encaminhados ao aterro.
A água de rebaixamento do lençol também recebe tratamento para que não seja descartada na rede pública carregando areia ou obstruindo as tubulações. A previsão é que as obras terminem no primeiro semestre de 2013.
Museu da Imagem e do Som (MIS) l Foto: Divulgação/Diller Scofidio Renfro
Já a construção do Museu do Amanhã está sendo feita na região portuária do Rio de Janeiro. O plano prevê a utilização de recursos naturais do local, como o uso da água da Baía de Guanabara na climatização do interior do museu, além do aproveitamento de energia solar.
Na parte superior do prédio haverá estruturas metálicas que vão gerar sombreamento em toda a cobertura do museu. No entanto, sua principal função será servir de base para a inserção de placas fotovoltaicas. A estrutura terá movimentos programados para seguir o sol, o que aumentará a eficiência dos painéis solares.
Museu do Amanhã, do arquiteto Santiago Calatrava | Fotos: Divulgação/Calatrava
Com informações da Revista Época.
Redação CicloVivo