Manter as florestas em pé é o melhor jeito de proteger a biodiversidade. No entanto, este tem sido um dos grandes desafios mundiais. Em consequência da atividade humana, principalmente através do desmatamento, a Lista Vermelha de espécies ameaçadas de extinção já tem mais de 24 mil espécies. Diante disso, o jornal britânico The Telegraph usou os dados sobre biodiversidade do Banco Mundial, junto com os programas ambientais das Nações Unidas, e fez um ranking com os países com mais e menos áreas protegidas.
O cenário global, por si só, já é bastante preocupante. Apenas 14,8% de toda a terra do planeta está sob o status de proteção. Apesar de ser um percentual baixo, ainda é melhor do que em 1990, quando os registros mostravam que as áreas protegidas eram apenas 8,2%.
Entre os dez melhores, a Venezuela ocupa a primeira posição, com 53% da área do país sob proteção ambiental. O dado é curioso, já que a nação esta entre os maiores produtores de petróleo do mundo.
Na segunda colocação vem a Eslovênia, com 53,6%, seguida por Mônaco, com 53,4%. O Butão, que é famoso por suas ações de responsabilidade ambiental, está na quarta posição, com 47,3% de sua área protegida.
De acordo com as informações do Banco Mundial, o Brasil tem 28,4% de suas terras protegidas. Mesmo distante dos melhores países, o resultado ainda é bastante expressivo, pois em 1990, o percentual eram muito menor, apenas 6,7%.
Nas últimas posições estão: Macao, Nauru, São Tomé e Príncipe e San Marino. Os quatro países não possuem áreas de proteção. Na sequência dos piores colocados estão: Barbados e Turquia, empatados com 0,2%, Líbia e Haiti, ambos com 0,3%, Iraque, com 0,4% e Afeganistão, com apenas 0,5%.
Clique aqui para acessar a ferramenta do Banco Mundial e ver os dados de cada país.
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