Para não restar dúvidas o fundo de investimento é um mecanismo que reúne o capital de diversas pessoas que são chamadas de cotistas. É necessário neste meio ter um gestor para cuidar do dinheiro investido com o objetivo final de ter rentabilidade a partir de aplicações no mercado financeiro.
Só para ter uma ideia de como este tipo de prática é bastante usada, só em setembro de 2016, cerca de 3,3 trilhões de reais estavam aplicados em fundos, mostrando a potência deste mercado.
Um fundo é sempre dividido em partes e distribuído para o mercado obedecendo a um regulamento onde estão estabelecidas regras aplicadas a todos os cotistas sem exceção.
Por regra, entenda que estão relacionados a aplicações, resgate, horários, custos, entre outros. Além disso ainda há a taxa administrativa a ser paga para a pessoa responsável por coordenador o funcionamento do fundo.
A vantagem do fundo é que ele possui diversas cotas que variam de arriscada para segura, com rentabilidade alta ou baixo, atendendo uma grande demanda do mercado, além de ser possível terceirizar o trabalho e apenas gerenciar a distância o rendimento, já que pode ser bastante trabalhoso ficar 100% ligado a essa operação, principalmente para acompanhar a tendência do mercado com a alta e queda da bolsa de valores.
Algo que serva de base para saber se investir em um fundo é interessante é fazer uma comparação de fundos. E existem ferramentas práticas que podem fazer isso sem dar trabalho, como a da Magnetis, sendo necessário apenas adicionar o CNPJ da empresa que você pensa em investir e adicioná-lo para comparação. A ferramenta é gratuita e está disponível para todos no site. É bom também para entender a variação de um fundo para o outro já que estão englobados indicadores da CDI e Ibovespa.
Gestor de fundos
Como já salientamos acima é necessário contratar um gestor de fundos para administrar a cota de um investimento por conta do trabalho e trâmites burocráticos que fogem do controle de pessoas inexperientes ou despreparadas para tal função. A escolha do gestor é preponderante para garantir a rentabilidade do negócio.
Estrutura de cotas
A estrutura funciona da seguinte forma, o cotista adquiri uma fatia de um fundo e após o tempo pré-estabelecido ele esperar retirar os ativos com boa rentabilidade. Uma característica bastante interessante deste tipo de investimento é que muitas vezes um único fundo rende de forma igual para todos os cotistas com um bom retorno.
A parcela de cotas pode permanecer a mesma até o término do contrato, isso varia de pessoa para pessoa, ela só será alterada caso o cotista decida vender uma porcentagem do fundo ou então adicionar mais fundos a sua carteira. Este tipo de prática é o que faz aumentar ou diminuir a rentabilidade na hora de resgatar o dinheiro.
Outro fator importante é na hora de aplicar pela primeira vez o dinheiro, geralmente o valor mínimo exigido da primeira aplicação é maior que o valor mínimo para compras futuras, como se fosse uma espécie de “caução” para mostrar ao mercado que está realmente disposto a comprar.
Outro detalhe é quanto ao prazo do resgate que depende do contrato assinado que varia muito, pode ser de alguns dias, como de anos. Depende do perfil do comprador e do quanto ele quer que renda a aplicação dentro do fundo.
Tributação
O fundo de investimentos tem uma vantagem em relação a outras aplicações no mercado, já que ele é Isento do Imposto de Renda sobre os ganhos acumulados, ou seja, não é cobrada a taxa do IR durante a venda de um ativo para comprar outro. Então neste tipo de movimentação, não existe tributação, instigando o mercado a movimentar ainda mais a compra e venda de ativos.
Toda a parte operacional fica a cargo de um grande banco que é responsável também pelo recolhimento do imposto, mas é importante entender todo o panorama para não ficar dúvidas de que é seguro investir em um fundo.