Uma pesquisa desenvolvida no Câmpus Pato Branco, da UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná), avaliou as propriedades antioxidantes das folhas da planta Moringa oleifera. Os compostos antioxidantes podem retardar o envelhecimento das células, auxiliando na prevenção de algumas doenças. Outro destaque é para seu alto teor de proteico.
O estudo iniciado em 2015 pela professora Tatiane Oldoni analisou o extrato produzido a partir das folhas da planta indiana, com o objetivo de avaliar sua capacidade antioxidante in vitro e identificar os compostos químicos responsáveis por esta ação. Há relação científica comprovada entre a atividade antioxidante e a anticâncer.
Além do potencial antioxidante, a Moringa oleifera é uma fonte nutricional expressiva. “Existem alguns estudos que sugerem que esta planta é muito rica nutricionalmente por conta dos elevados teores de proteína”, comenta Tatiane.
Segundo a reportagem do G1, estudos científicos indicam que ela pode ter 35% de proteína depois de desidratada, quase o mesmo que a carne. O plantio é de fácil manuseio e baixo custo, podendo ser cultivada em casa.
A intenção é viabilizar futuramente produtos que sejam gerados a partir desta pesquisa. “Seguiremos desenvolvendo outras etapas da análise que serão essenciais para resultados mais robustos e esclarecedores sobre as potencialidades e aplicações da planta”, completa a professora.
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