Ícone do site MercadoETC

Parque Nacional do Araguaia é refúgio brasileiro de espécies raras

O Parque Nacional do Araguaia é um dos mais antigos do Brasil. Criado em 1959 pelo presidente Juscelino Kubitscheck, o local reserva uma imensidão de natureza intocada e a maior ilha fluvial do mundo, a Ilha do Bananal, com 20 mil km2.

Situado no Tocantins, o parque é formado por três biomas diferentes: Floresta Amazônica, Cerrado e Pantanal. Devido ao posicionamento privilegiado, a reserva abriga uma biodiversidade enorme. Além da fauna e flora, o parque também serve como reserva para diversas tribos indígenas.


Foto: Pedro Biondi/Flickr

Mesmo com baixa estrutura turística, se comparado aos destinos mais famosos do país, esta é uma boa opção para quem deseja um turismo ecológico e proximidade total com a natureza. As praias de água doce estão por todos os lados, devido à grande quantidade de rios que formam o complexo.


Foto: Pedro Biondi/Flickr

Em termos de esportes, o mais comum é a canoagem. Os pescadores também podem aproveitar o local, principalmente nos períodos de cheia dos rios, que vai de setembro a abril. Peixes como pirarucu, tucunaré, pintado e pirará são muito comuns. No entanto, é preciso ter licença para pescar na região.  

A vegetação local é composta por árvores caraíbas, campos de várzeas inundáveis, ipês, palmeiras, maçarandubas, piaçavas, entre outras. Quanto à fauna, muitas das espécies mais tradicionais e raras do país estão presentes na região. Onça-pintada, arara-azul, tartaruga da Amazônia, boto e ariranha são alguns dos animais que vivem no parque. A área de conservação está sob os cuidados do Ministério do Meio Ambiente, Instituto Chico Mendes de Conservação Ambiental (ICMBio) e Fundação Nacional do Índio (Funai). 

Redação CicloVivo

Sair da versão mobile