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Na Paraíba, hortas medicinais substituem remédios industrializados

Entre as espécies que integrarão a horta estão: sabugueiro, colônia, erva cidreira, capim santo, hortelã e camomila.

Um projeto do governo da Paraíba tem incentivado a criação de hortas em hospitais como alternativa para substituir alguns dos remédios tradicionais. Após ter sucesso no Hospital Geral de Mamanguape, a iniciativa será replicada no Complexo Psiquiátrico Juliano Moreira.

A ideia é capacitar os funcionários para a medicina fitoterápica. As plantas cultivadas na horta serão usadas para complementar o tratamento dos pacientes de uma forma mais natural e menos agressiva à saúde e ao meio ambiente.

O trabalho, que conta com o apoio da Secretaria de Estado e Saúde, tem o suporte acadêmico da Universidade Federal da Paraíba. Entre as espécies que integrarão a horta estão: sabugueiro, colônia, erva cidreira, capim santo, hortelã e camomila. As ervas têm poder para combater o estresse, as verminoses e até combater a diabetes.

Além de ajudar os pacientes, o projeto deve resgatar o conhecimento popular, impulsionando a produção de plantas medicinais. Essa alternativa oferece opções naturais, eficientes e mais baratas para diversos tipos de tratamentos.

“Um projeto como este estimula a reintegração dos recursos naturais, nos fazendo voltar às nossas raízes. É um resgate, sobretudo, à saúde de forma natural, que está acessível a toda a população”, opinou Moisés Vasconcelos, estudante de Terapia Ocupacional da UFPB.

Fonte: CicloVivo

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