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Maringá tem 32 hortas comunitárias que produzem 250t de orgânicos/ano

A cidade de Maringá, no Paraná, está passando por uma verdadeira revolução no que diz respeito à agricultura urbana. Através de um programa municipal, já foram criadas 32 novas hortas comunitárias, destinadas a famílias carentes e trabalhos terapêuticos.

Nesta semana, por exemplo, foi inaugurada a 32a Horta Comunitária do município, instalada no Conjunto Santa Felicidade, em um projeto que beneficiará os pacientes dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPSi e CAPSad, infantil e álcool e drogas).

Em uma mesma horta serão trabalhados objetivos diferentes. Além de produzir alimentos de qualidade, orgânicos e saudáveis, que complementem as refeições de crianças e outros beneficiados pelo programa, o espaço ajudará os pacientes com vícios em álcool e drogas a terem uma ocupação, motivação e valorização pessoal. Já aos pacientes que apresentam transtornos psicológicos, o cuidado com as plantas deve promover a inclusão social, capacitação para atuar em sociedade e a autovalorização.

Em outras unidades, destinadas às famílias de baixa renda, o funcionamento das hortas comunitárias é diferente. A prefeitura se responsabiliza por transformar áreas abandonadas em hortas, dá o adubo, as mudas e divide o espaço entre as famílias participantes, que ficam responsáveis por cuidar do plantio e por pagar pela água usada no cultivo.

Os produtores também contam com o auxílio técnico do Centro de Referência em Agricultura Urbana e Periurbana da Universidade Estadual de Maringá. Até o momento, mais de 700 famílias já foram beneficiadas por este programa, que produz mais de 250 toneladas de alimentos orgânicos ao ano.

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