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Makers & Gamers: God of War

Saudações, fãs de PlayStation no mundo inteiro! É com muito prazer que me dirijo a vocês, mesmo meio tonto por conta das noites sem dormir graças à grande quantidade de cafeína necessária para continuar trabalhando para terminar esse jogo maluco. Ao jogar o título recentemente, eu me dei conta de quanta sorte eu tenho por poder fazer coisas que (tomara) façam as pessoas mais felizes. Nós jogamos o jogo de forma exaustiva, mas ainda, como uma equipe, ficamos muito distantes dos jogadores e fãs durante o curso de vários anos no desenvolvimento de um jogo dessa magnitude. O tempo gasto com os testadores de jogos nos dá uma ideia do que está funcionando e do que não está, mas poder nos aproximar e passar um tempo com nossos fãs nos ajuda a colocar tantas coisas em perspectiva.

Pouco antes da nossa revelação na E3, eu tive a oportunidade de me encontrar com o grande fã de God of War, Emmanuel Mojica Rosas, que veio bem de longe, lá de Xalisco Nayarit, no México. Neste momento do projeto, este foi provavelmente o período mais trabalhoso e mais estressante para mim, mas eu ainda estava incrivelmente animado para conhecer esse cara e ouvir sobre sua jornada com God of War, além de ver como ele reagiria em relação a para onde estamos levando o jogo. Primeiro, porque sei o quanto toda a região da América Latina curte God of War. Tanto que quero muito ir até aí e conhecer mais fãs quando chegarmos mais perto do lançamento do jogo. Em segundo lugar, eu trabalho para servir nosso público e tudo o que eu faço, cada decisão que eu tomo, é destinada a dar ao jogador a melhor experiência possível. A história dessa jornada ainda é algo muito pessoal, realizada por meio da tenacidade sem fim e da criatividade de uma equipe incrível, mas a experiência final é trabalhada cuidadosamente para aqueles que vão jogar God of War. Como um criador, ser capaz de sair e falar sobre o jogo com alguém como Emmanuel, cuja vida foi impactada por God of War, foi algo muito especial pra mim.

Esse projeto me deu a chance de trabalhar com Annie Sundberg e Ricki Stern, dois diretores extremamente talentosos cujos trabalhos anteriores (In My Father’s House, The Devil Came on Horseback) eu amo de paixão. É emocionante ver como eles se apropriaram do conceito e o resultado final me surpreendeu – e eu estava nisso, então eu sei do que eu estou falando.

No final, sinto que me tornei um bom amigo de Emmanuel. Ele realmente me inspirou com sua positividade e tenacidade esmagadora por superar qualquer dificuldade em sua vida e isso me fez perceber que eu adoraria conhecer mais fãs no mundo todo.

(Agora de volta a ficar acorrentado na minha mesa e trabalhando sem parar com a equipe do jogo)

Cory

Bônus, Emmanuel criou um vídeo de agradecimento que vocês não podem perder: https://www.youtube.com/watch?v=QSPX7hTas6w

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