Ícone do site MercadoETC

Lobo fica com a cabeça presa em recipiente de plástico ao procurar comida

Um grupo de fotógrafos fazia uma excursão nas margens de um lago em Nagpur, na Índia, quando se depararam com uma alcateia de lobos e dentre eles um lobo cuja cabeça estava presa em um recipiente de plástico. De acordo com as testemunhas, o animal estava desnutrido e, quando comparado com os outros lobos de sua alcateia, aparentava estar sem comer a dias, talvez até semanas.

Ainda acompanhando a alcateia à distância, os fotógrafos acionaram o Departamento Florestal da cidade. A equipe de resgate chegou ao local algumas horas depois para libertar o lobo.

O resgate

©Tanay Panpalia/Solent News

Os guardas que compareceram ao local utilizaram um kit de resgate para amarrar o lobo para que o recipiente plástico fosse retirado. O animal estava tão fraco que não resistiu à investida da equipe de resgate. A operação demorou cerca de três horas e em seguida os guardas permitiram que o lobo voltasse para sua alcateia.

O alerta

As autoridades assumiram que o lobo ficou preso ao enfiar a cabeça no recipiente para comer restos de comida, já que era o tipo de vasilhame utilizado pelos moradores locais para armazenar alimentos.

O animal sobreviveu à prisão de plástico porque o recipiente tinha alguns buracos que permitia que ele respirasse e bebesse água, mesmo que não conseguisse se alimentar.

©Tanay Panpalia/Solent News

Tanay Panpalia, um dos fotógrafos que presenciaram o sofrimento e a libertação do lobo, fotografou toda a operação e contou que ficou abatido com o que viu. “Fiquei triste ao ver que um animal tão bonito ficou preso e quase morreu como resultado da ignorância humana. Enquanto eu o segui, documentei toda a história para que as pessoas estejam mais conscientes de como o lixo deles afeta a vida selvagem”, disse à imprensa.

Ainda de acordo com ele, infelizmente é comum que recipientes de uso doméstico sejam descartados na floresta indiana. “Os aldeões jogam os recipientes não utilizados em qualquer lugar, causando tais contratempos para os animais selvagens”, explicou Tanay.

Sair da versão mobile