O leão-marinho pertence à família das focas e morsas, vivendo em diferentes regiões do mundo, sempre no litoral. A seguir, falaremos sobre as características, o comportamento e o habitat deste fascinante animal.
Características do leão-marinho
Primeiramente, você precisa saber que um leão-marinho não é o mesmo que um lobo-marinho, já que os primeiros são maiores. Portanto, são duas espécies distintas da foca, que apresenta pele menos grossa e não possui orelhas. Por fim, todos esses animais fazem parte do grupo dos mamíferos pinípedes.
O corpo do leão-marinho é adaptado para que possa conservar seu calor corporal, inclusive estando submerso e em baixas temperaturas. Isso se deve a uma camada muito grossa de gordura embaixo de sua pele (similar a outros animais, como o urso polar). Com esta camada, ele pode armazenar energia, conseguindo se deslocar facilmente na água.
Além disso, possui a capacidade de submergir a até 200 metros de profundidade e permanecer na água por até 40 minutos sem subir à superfície. Outro de seus recordes é sua velocidade de nado: 40 km/h. Embora nade rápido, tende a ser muito mais lento em terra. Além disso, recebeu o apelido de “preguiçoso”, já que passa muitas horas do dia deitado tomando sol.
Por outro lado, cabe destacar que a dieta deste mamífero marinho é composta de todo tipo de animais. Por ser carnívoro, come pinguins, lulas, peixes e até filhotes de focas ou aves.
Apesar de seu grande tamanho, esses animais fazem parte da dieta das orcas e dos grandes tubarões. No primeiro caso, a briga é quase impossível de ser vencida, devido ao tamanho de seu oponente. Porém, no segundo caso, alguns leões-marinhos conseguem escapar das mandíbulas desse peixe voraz, graças à sua técnica de cansar o predador à exaustão. Basicamente, o leão-marinho cansa o tubarão, para que ele pare de tentar comê-lo.
Comportamento e reprodução do leão-marinho
Os leões-marinhos vivem em grupos, chamados colônias. Uma das características mais chamativas é que, embora possuam espaço disponível, ficam sempre próximos uns dos outros para obter calor. Apenas brigam entre si por questões territoriais e, obviamente, durante a época de acasalamento.
Em relação à reprodução, devemos saber que os machos praticam a poligamia. Isso significa que um macho possui muitas fêmeas em seu “harém”, as quais não são compartilhadas com outros machos. Quando chega à costa, o macho define seu território e as fêmeas se unem a seu grupo.
Outra questão muito curiosa é que as fêmeas dão à luz a uma cria concebida na estação anterior – a gestação dura 11 meses – e, pouco tempo depois, juntam-se com o macho para começar o ciclo outra vez.
Habitat e espécies de leões-marinhos
A distribuição deste animal é bastante variada e abrange diferentes regiões costeiras. Dessa forma, podemos encontrar leões-marinhos na Nova Zelândia, Japão, México, Ilhas Galápagos ou Canadá. Essas são algumas das espécies:
1. Leão-marinho da Califórnia
É “famosa” por ser escolhida para se apresentar em shows de parques temáticos devido à sua inteligência. Embora seu habitat natural seja a costa oeste dos Estados Unidos, também se desenvolvem no Alasca, Canadá e México.
Cabe destacar que trata-se de um animal bastante sociável e pouco agressivo. Além disso, quanto à sua sobrevivência, aproveita o fato de ser um bom nadador para caçar merluzas, sardinhas, lulas e polvos roxos.
2. Leão-marinho de Steller
É o maior dos leões-marinhos, conhecido por ser belo e majestoso. Outro ponto característico é seu dimorfismo sexual, com os machos sendo muito maiores e mais robustos que as fêmeas. Vivem no Pacífico norte, entre Rússia e Japão, assim como no Alasca.
3. Leão-marinho sul-americano
Os machos podem medir 2,7 metros e pesar 350 kg. Apesar de ambos os sexos apresentarem coloração marrom, os filhotes são mais escuros. Vivem em ambas costas da América do Sul, na Argentina e no Chile. Poucas vezes mergulham em águas profundas, já que para conseguirem seu alimento, sobretudo crustáceos e cefalópodes, mantêm-se próximo da margem.
4. Leão-marinho australiano
É um dos menos conhecidos por conta de sua colônia ser pequena e estar localizada em uma zona pouco acessível para o homem, nas ilhas do sudoeste da Austrália. Eles não migram e permanecem toda sua vida numa região com raio de 250 quilômetros.
Notícias sobre Pets