A Heineken Brasil pretende ser uma das primeiras fabricantes de bebidas do país a atingir o desafio global de ser 100% renovável, tanto em energia elétrica, quanto térmica. A empresa pretende alcançar esta meta em 2025.
O grupo, que adquiriu recentemente a Brasil Kirin, utiliza em seus processos um mix de energia limpa, onde usa biomassa, óleo vegetal, biogás e energia eólica. Além disso, algumas cervejarias do grupo já são totalmente supridas por energia renovável por meio da compra no mercado livre de energia.
Segundo Beatriz de Sá, coordenadora de sustentabilidade da Heineken Brasil, o planejamento vai ao encontro às metas do Acordo de Paris. A fabricante reduziu significativamente seus índices de emissões, que eram de 6,8 kg CO2 por hectolitro (hl) de cerveja produzido em 2012 e passou a ser 3,0 Kg CO2/hl em 2017. “O índice brasileiro é 30% mais baixo que a média global da Heineken. As cervejarias de Araraquara e de Ponta Grossa já são consideradas as duas melhores cervejarias da Heineken do mundo no que diz respeito à emissão de CO2”, comemora Beatriz em entrevista ao CicloVivo.
Segundo a coordenadora, a redução expressiva foi puxada pela troca de caldeiras – que passaram a operar com biomassa – a melhoria de performance, e também pela compra de energia renovável na maioria das operações”, completa. Para aumentar sua fonte de energias renováveis, a fabricante já tem contrato para compra total de energia de um novo parque eólico que deve ser inaugurando ainda neste ano.
Segundo Beatriz, este tipo de investimento não é só positivo para o meio ambiente como também para a empresa. “O uso de biomassa além de ser uma fonte renovável legalmente certificada, gera reduções dos custos de produção, o que pode tornar nossos preços mais competitivos. Além disso, com essas iniciativas, conseguimos diminuir significativamente nossas emissões, reduzindo nosso impacto, o que é bom para o meio ambiente e ainda contribui com a reputação da companhia,” finaliza.
Por Mayra Rosa – Redação CicloVivo
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