O Google abriu 2024 com uma rodada de demissões que deve atingir “centenas de pessoas” ao redor do mundo, de acordo com o que a empresa comunicou na última quarta-feira (11).
Segundo a Reuters, um número específico de funcionários cortados não foi oferecido pela gigante de Mountain View, mas algumas das áreas afetadas incluem a divisão de realidade mista, desenvolvedores do Google Assistente e times da FitBit, a fabricante de trackers esportivos que o Google comprou em US$ 2,1 bilhões (R$ 10,24 bilhões) em 2021.
“Ao longo da segunda metade de 2023, o nosso time promoveu mudanças para se tornar mais eficiente e trabalhar melhor, além de poder alinhar seus recursos às maiores prioridades de produto. Alguns desses times continuam a fazer mudanças organizacionais, o que inclui a eliminação de alguns postos de trabalho por todo o mundo.” – Google
Em outras palavras, o que a empresa parece indicar é que não apenas alguns funcionário serão demitidos, como suas posições não serão recontratadas, e as vagas devem ser terminantemente eliminadas. O que isso deve significar na carga de trabalho daqueles que permanecerem nas equipes afetadas, o Google não disse.
O tema “demissão” vem sendo um relativamente perene no Google: embora a empresa não tenha veiculado tantas rodadas de demissão ano passado, quando ela o fez, muita gente levou a pior. Em janeiro de 2023, foram 12 mil e, entre junho e julho, cerca de 80 terceirizados foram cortados – este último, inclusive, resultou num processo trabalhista ainda pendente na justiça estadunidense.
Paralelamente, como apontou a Reuters, o Google vem adotando cada vez mais recursos baseados em inteligência artificial (IA): desde o ano passado, vários setores da empresa passaram a ser integrados ao Bard, o chatbot desenvolvido por ela e que concorre com o ChatGPT da OpenAI.
Créditos: TecMasters