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Cão paralisado estava prestes a ser sacrificado quando descobriram um carrapato em seu corpo

Ollie, um cão de dez anos de idade da raça Pastor de Shetland ( ou Shetland Sheepdog / Sheltie), sempre foi um animal muito saudável. Ele adora correr e brincar ao ar livre, e ama quando sua família o leva para acampamentos.

Porém, depois da última viagem que fez com sua família, Ollie começou a ficar um pouco abatido. Seus pais, Al e Joelle Meteney, o levaram imediatamente ao seu médico veterinário, que fez vários testes no animal, todos sem sucesso.

Os exames não revelaram absolutamente nada, mas Ollie piorava. Em pouco tempo o animal estava completamente paralisado, incapaz de comer ou até mesmo fazer suas necessidades sozinho, e ninguém conseguia encontrar o motivo ou uma causa para essa situação de Ollie.

O cãozinho fez vários exames e nada detectava o que ele tinha. (Foto: Reprodução / DoveLewis Emergency Animal Hospital)

Para os tutores do animal, que o amaram desde o primeiro momento, era muito triste vê-lo sofrer daquele jeito, e por isso, quando viram que o cão só piorava, eles tomaram a difícil decisão de colocar um fim em todo o sofrimento do cão. Era hora de sacrificá-lo.

O casal então levou o cão para o hospital veterinário DoveLewis Emergency Animal Hospital. Enquanto o Dr. Adam Stone e sua estagiária Neena Golden preparavam Ollie para o procedimento, Neena ficou fazendo carinho no animal, alisando atrás de suas orelhas para confortá-lo. E foi nesse momento que Neena sentiu um pequeno nódulo no cão. Era um carrapato que estava em local de difícil remoção.

Dr. Stone então se lembrou de uma raríssima doença chamada “paralisia do carrapato”, onde a saliva do carrapato entra no organismo do cão durante um período prolongado de tempo e causa problemas neurológicos. Casos dessa doença são bastante raros, e nem todos os veterinários são familiarizados a este problema.

Os cuidados para evitar carrapatos devem ser grandes, pois eles podem transmitir doenças muito graves e até causar a morte do animal. (Foto: Reprodução / DoveLewis Emergency Animal Hospital)

Para confirmar se esse era mesmo o caso de Ollie, o carrapato deveria ser retirado e depois o cão ficar em observação por três dias, para ver se sua condição iria melhorar. Depois de o carrapato encontrado ter sido retirado pelos médicos, o pelo de todo o seu corpo foi tosado, para se certificar de que não existia mais nenhum outro parasita escondido em seus pelos.

O diagnóstico parecia ser um tiro no escuro, mas após uns dias em observação foi comprovado que ele estava 100% correto.

Na verdade, não foi preciso nem os três dias para que a melhorar de Ollie fosse notável. 10 horas após a retirada do carrapato, o cão já estava quase de volta a sua forma. Seus tutores ficaram extremamente emocionados com o progresso e a melhora de Ollie.

Ollie precisou ter seu pelo todo tosado para confirmar que não tinha mais nenhum parasita em seu corpo. (Foto: Reprodução / DoveLewis Emergency Animal Hospital)

Por passar muito tempo ao ar livre, Ollie realmente estava suscetível a carrapatos, mas depois do grande susto seus pais estão ainda mais cautelosos e cuidadosos quanto a isso. De acordo com seu tutor, na ocasião do último acampamento, Ollie estava usando uma coleira contra carrapatos e pulgas, e por isso foi mais difícil de relacionar a doença do cão com esse tipo de parasita.

Graças ao raciocínio rápido dos veterinários do DoveLewis Emergency Animal Hospital Ollie está completamente curado e tem muitos mais viagens de acampamento e aventuras pela frente. E a partir de agora, os pais de Ollie vão tomar ainda mais medidas para protegê-lo de carrapatos.

 

Fonte: The Dodo


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